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☆ Natal 2017 ☆ Ocultos de Second

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☆ Natal 2017 ☆ Ocultos de Second - Página 4 Empty Re: ☆ Natal 2017 ☆ Ocultos de Second

Mensagem  Convidado Sáb Mar 03, 2018 1:31 pm







Aquele evento sem dúvida seria algo marcante para o Tenente Clark Still. De poucos amigos, sério e frio, essa seria a primeira vez que o mercenário comemoraria a festividade natalina ao lado de outras pessoas que não as de sua base. O convite inesperado era aceitado e o amigo oculto revelado. Clark não permitia seu superior ver ou saber quem o mesmo havia retirado, deixando o mais velho curioso e, talvez, furioso também. Algum tempo se passa, o Tenente se prepara para o evento que seria realizado junto a um show de Iori Yagami e sua filha, Candy Cane. Para Heidern, tudo isso era apenas uma distração para a real intenção por trás das ações de Destroyer e sua família. Algum mal estaria sobre Second Southtown? O que faria Iori sair de seus esconderijos e se expôr de tal forma para seus inimigos? Algo de errado estava acontecendo ali e os mercenários sem dúvida se infiltrariam no grande show para investigá-lo.

Clark e Ralf iam, aparentemente, sozinhos ao Old Line - local do show - e, por lá, iam direto para o bar, contudo, apenas ao entrar o militar conseguiu avistar alguns de seus companheiros de base, não tendo certeza quanto a outros. O loiro observava mais a fundo o ambiente, notando a presença de um dos membros da 3YE, Chizuru Kagura e Hisako, talvez as três únicas figuras ali presentes que realmente valiam a atenção e curiosidade de estarem ali, pois, para Clark, tais seres não parecem ser frequentadores constantes do local. Os militares vão ao bar e o de pele morena pede uma bebida alcoólica, enquanto o Tenente, uma água gelada. Clark queria ficar atento a tudo ali, não deixaria a bebida o atrapalhar, pelo menos por naquele momento, pois pouco tempo depois, o mesmo já estava com uma Bud na mão e nem sabia como. O show era interessante, contudo, não o bastante para atrair a atenção do Ikari de óculos escuros e boné preto.

Após algum tempo, enfim começava o Amigo Oculto e o primeiro a falar era Iori, deixando Clark desconfiado da provável armação por parte de Yagami e suas proles, tal qual o Tenente, os demais Ikari presentes também ficavam em alerta. Ralf batia no ombro de Clark e saía para ir ao banheiro enquanto as pessoas revelavam quem haviam tirado até chegar na vez do Coronel Ralf Jones, que bêbado, parecia não ter ouvido seu próprio nome. O Tenente, para ajudar e facilitar, resolve por si chamar a atenção do superior para que assim o mesmo se levantasse e fosse até o palco, rumo a Blue Mary. Ralf parecia fora de órbita, não importa o quão Clark o chamasse. Sem outro recurso, o loiro sacudia o superior, fazendo-o voltar a si. QUE FOI, PORRA!? Para de me sacudir, caralho!! - Ralf reclamava. É a sua vez. A agente Blue Mary tirou o senhor, agora o senhor precisa subir e anunciar o seu amigo oculto. O Coronel ouvia aquilo e gargalhava. Com aparente tonteira, Ralf saía dali, porém no caminho, o mesmo aproveitava para falando qualquer besteira para a loira mais próxima.

Ralf subia no palco e um novo show começava. O Tenente por um momento pensou em ir até lá e trazer Ralf de volta, ou até mesmo levá-lo embora do Old Line para que mais merda não fosse falada... Era tarde demais, Ralf deixava uma faca cair no olho de um desconhecido, fazendo Clark lembrar-se como ele conseguiu a cicatriz em seu nariz. O Tenente saía do bar para ir até Ralf ao vê-lo arrancar o olho daquele homem e devolver o órgão logo em seguida. Contudo, a multidão não deixava o loiro passar ao mesmo tempo em que Ralf não parava quieto e agora falava com Iori Yagami. O Tenente observava e se conformava que não havia o que fazer, voltando ao bar e pedindo outra água com gás. Ralf voltava e subia no bar, anunciando dali seu amigo secreto, ainda que não se lembrasse o nome correto do mesmo. Clark abaixava a cabeça e tapava o rosto para fingir que não conhecia o superior diante tamanho vexame, podendo levar a missão para o brejo, ou não, uma vez que àqueles que motivaram tal evento poderiam aproveitar-se da confusão para agir, se é que existia alguém ou alguma coisa com tais intenções.

O Tenente olhava para a loira que o superior havia tirado, notando a mesma falar algo incompreensível, talvez algum tipo de feitiço, deixando o loiro preocupado com o Coronel. Clark olhava fixamente para a mesma e, por coincidência ou não, ela o tirava no amigo oculto, fazendo-o ir ate a mesma para pegar seu presente, abrindo-o de imediato. Obrigado por este presente material, contudo, senhorita Loraqinere, peço-lhe que desfaça o que tenha feito ao meu superior. Perdoe-o caso tenha se sentido, de algum modo, ofendida pelo mesmo, tenho plena certeza que o Coronel Ralf Jones não o fez por mal. Peço-lhe que lembre que estamos comemorando o Natal e, nesta data, o que deve prevalecer é o espírito natalino, não as travessuras do Halloween. Clark não era muito de falar, sempre visto como um homem calado, agora o mesmo se pronunciava para tentar defender seu companheiro de farda e amigo de longa data. O mercenário permaneceria o tempo inteiro sério e a intonação de sua voz seria a mesma, entretanto, com um leve soar de gentileza.

Clark segurava o microfone e se afastava dali, o Tenente caminhava em direção a pessoa na qual havia tirado quando um homem alto, magro, branco e com cara de dor (ou susto, como quem acaba de acordar de um "pesadelo") passava correndo em meio a multidão, furtando o relógio do mercenário. Tal figura tentava se esconder em meio ao empurra, empurra, ocultando-se no show de luzes e apagões daquela boate, contudo, Clark era perito em identificar seus alvos e calcular trajetória, distância, tempo, etc. Não fora nem de longe uma boa ideia roubar o militar que, de imediato, se virava e esticava seu braço destro, puxando o ladrão em meio a multidão, fazendo-o voltar com tudo e ir de encontro ao corpo do Ikari.


Rapidamente o loiro aplicava um "mata leão" no ladrão, fazendo-o derrubar o objeto no chão. O Tenente perguntava quem ele era, o que queria, porquê havia feito aquilo, o quê ele sabia, dentre outras perguntas a mais. O rapaz, no entanto, não conseguia falar, pois estava sem ar. O estrangulamento do militar comprimia as artérias da traqueias e restringia o fluxo de sangue e oxigênio para o cérebro do ladrão, além de bloquear a passagem de ar para o pulmão, impedindo assim sua inalação, fazendo-o recorrer a tentar tirar o braço do militar de seu pescoço. Clark sabia que, por mais um pouco, aquele homem poderia vir a óbito, algo que o loiro não queria, nem mesmo fazê-lo desmaiar, pois o Tenente queria respostas, assim o mesmo afrouxou seu braço e deixou o rapaz respirar para então falar.

- O meu nome... Cof... Cof... O meu nome é Laelso, senhor... Cof... Cof... Desculpa ai, tio, desculpa ai... Fiz por mal não, tio, me deixa ir, pô... Cof... Cof... Por favor, tio, eu juro que não faço mais... Eu só queria alimentar meus oito filhos e minha esposa que está grávida de gêmeos, tio, eu juro, pô!!! A história do homem não convencia o militar, mas ele deixava o rapaz ir. Clark pegava o relógio do chão e guardava seu presente para em seguida continuar indo em direção ao amigo oculto, parando na frente do mesmo e lhe entregando um envelope pardo escrito "CONFIDENCIAL". O Tenente anunciava no microfone para que todos pudessem saber quem o mesmo tirou.

- Bom natal, Laura... Dentro do envelope havia fotos da família da brasileira e uma carta escrita a mão pelo patriarca desejando um Feliz Natal a garota e que estavam com saudades. Como o militar conseguiu tais fotos e carta? Isso é confidencial.

FIM.





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Mensagem  Convidado Sáb Mar 03, 2018 6:43 pm



єlєтяic
Łaura ணatsuda
Giяl




ㅤㅤㅤㅤㅤA festa estava agradável, Laura não ficou parada em sua mesa, durante o show puxou o namorado junto com ela para mais perto do palco para poder curtir o show, mesmo tendo uma música mais calma, ela deu um jeito para dançar. Abraçou Duck e os dois seguiram com o ritmo.
ㅤㅤㅤㅤㅤMas mesmo na pista de dança a brasileira não deixou de ver as entregas de bebidas, sempre parava alguma atendente para pegar cerveja para ela e o namorado. Tanto que quando encerrou o show, ela e o negro americano estavam suados, beberam o resto de suas cervejas e quando Duck falou algo de ir ao banheiro mijar, Laura foi para a mesa de comida.
ㅤㅤㅤㅤㅤEla ouvia ao longe o inicio da brincadeira, pegando comida para os dois, quando já estava com os pratos cheios os colocou na mesa e parou mais uma pessoa com as bebidas e pegou mais duas, nesse momento ela avistou o namorado voltando e acenou para ele, intenção era avisar que ela estava na mesa.
ㅤㅤㅤㅤㅤA brasileira adorava aquilo tudo, pessoas totalmente diferentes e agora reunidas trocando presentes, ela iria sair de viagem com o dançarino no dia seguinte, não seria diferente na sua casa, sabia que teria bastante festa para os dois. Ela começou a comer, isso prendeu sua atenção que quando ela levantou os olhos, ela viu Ralf Jones já bebado tentando entregar seu presente de amigo oculto.
ㅤㅤㅤㅤㅤFoi o momento que Duck voltou para a mesa e já ia pegar a caneca com a cerveja.
ㅤㅤㅤㅤㅤ- Epa, nada disso, coma. - Laura trocou a cerveja pelo prato com a comida que ela havia pego.
ㅤㅤㅤㅤㅤ- Você é fraco para bebida, nego! Nem começou a festa, já você coxila debruçado na mesa. E ainda não entregamos nossos presentes na brincadeira.
ㅤㅤㅤㅤㅤEle tentou levar a mão duas vezes enquanto comia até a cerveja, que fora repelida por tapinhas vindos de Laura.
ㅤㅤㅤㅤㅤNum terceiro tapa que a morena levou um susto ela, um homem forte e loiro apareceu do nada ao seu lado com um envelope e lhe dando feliz natal, ela não sabia quem ele era, só deu para perceber que era da mesma organização que o outro que estava falando bebado no microfone antes.
ㅤㅤㅤㅤㅤ- Ah! Obrigada! - ela falou e levantou-se num salto.
ㅤㅤㅤㅤㅤPegando o envelope e sorrindo com a foto do pessoal, antes que o homem pudesse se afastar ela abraçou o mesmo e retribuiu o comprimento com um feliz natal também. Após isso ela se afastou de Clark e foi para o centro onde todos se encaminhavam para falar. E pela visão periférica ela pode ver as mãos ansiosas de Duck irem direto para a cerveja. Ela sorriu e começou a falar.
ㅤㅤㅤㅤㅤ- Essa é a segunda vez, se não estou enganda, que estou participando dessa brincadeira. Ano passado eu mal conhecia vocês, tirei o anfitrião de hoje. - ela fala e aponta para Iori. - Havia lutado contra ele e resolvi deixar mais engraçado o presente, mas espero que tenha curtido o relógio de bolso? - ela sorri e volta sua atenção para as duas caixas que tinha nas mãos. - Bem, hoje. Eu tirei uma pessoa que nem imagenei que iria conhecer ao chegar aqui e que hoje conheço cada mania. Eu ri bastante ao ler o nome dele naquele pedaço de papel que veio junto com o convite, até por quê o presente de ele é duplo como podem ver.
ㅤㅤㅤㅤㅤEnquanto falava seu olhar foi de encontro novamente ao namorado, Duck King, que parecia não ouvir já que estava virando a cerveja e a caneca cobria parte de seu rosto.
ㅤㅤㅤㅤㅤ- Então, você podia deixar essa cerveja na mesa e vir aqui pegar seus presentes, nego. - ela fala sorrindo para ele. Torcendo para ele ter ouvido ela.
ㅤㅤㅤㅤㅤO presente não podia ser diferente, um era uma lembrança, um pingente para ele colocar nos colares que adorava usar. A cor era bastante parecida com as dos olhos de Laura e o segundo presente era um porta-retratos, onde tinha uma foto dela usando o segundo presente de Duck. E quando ele chegasse próximo para pegar seus presentes ela se inclinaria para dar um beijo nos lábios dele e também confidenciar.
ㅤㅤㅤㅤㅤ- Esse segundo você vai abrir em casa. - ela fala sussurrando para ele, já que a foto era simplesmente simbólica, mostrava o que ela vestiria em casa para ele.



єlєтяic
Łaura ணatsuda
Giяl








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Mensagem  Convidado Seg Mar 05, 2018 9:58 am



The Brutal
Duck King
Break Dancer


     Realmente a festa estava extasiante. Mas era suspeito dizer isso quando Duck King e Laura Matsuda faziam parte da festa. Não havia festa ruim para os dois, ruim era não estarem numa festa. E seguindo essa velha máxima, o casal utilizava cada metro quadrado que lhes era permitido. Dançaram no embalo daquela música de cadência branda, com os corpos colados, olhos nos olhos, onde por vezes a mira do americano descia para os lábios da brasileira. Duck mantinha Laura em seus domínios, percorrendo suavemente a silhueta da mulher com suas mãos.
     Laura tinha uma percepção muito boa, pois embora o casal estivesse ali curtindo aquele momento como se estivessem a sós num salão, a brasileira não perdeu a oportunidade de surpreender aqueles que serviam as bebidas. Bastava que passassem por perto do raio que riscavam no chão com seus pés na dança e ela lançava suas mãos para agarrar as canecas de cerveja para ela e o namorado.
     Pouco tempo depois, assim que encerrou a exibição do show, Duck e Laura saíram juntos daquela área, carregando suas canecas, bebendo como se fosse água. O negão disse pra brasileira.
     — Morena. Vou dar uma mijada.
     Ela sinalizou um “OK” para Duck que partiu em direção ao banheiro. No caminho, esbarrou em Terry e acabou por se surpreender com o tamanho da barriga de Lilith. Deu dois tapas no ombro canhoto do amigo e disse:
     — Como estão as coisas, cara?
     Porém ele não se ateve ali. Disse daquela maneira que falamos quando cumprimentamos e continuamos o caminho. Duck chegou no banheiro já “no brilho”, constatando isso após não conseguir concentrar sua mijada no centro do vaso. O negão mijou a louça, o sentador, o chão… Mijou mais fora do vaso do que dentro.
     — Que se foda… Eu vou é beber mais…
     Duck saiu do banheiro cadenciando o passo e percebeu que a morena lhe observava. O americano esticou a mão para pegar mais uma caneca quando chegou à mesa, mas Laura retirou a caneca do alvo e colocou um prato de comida, advertindo o negão de que era fraco para bebida e de logo iria tombar a cabeça na mesa. Duck não disse nada, apenas levantou as mãos, como se tivesse em apuros com a polícia. Pegou o prato e começou a comer, dando atenção à entrega de presentes que se fazia naquele momento. No entanto, tinha um certo tino automático por estender a mão e pegar uma cerveja enquanto comia, gesto que não passava despercebido de Laura, que o reprovou três vezes com tapinhas. Foi só então que chegou a vez dela na brincadeira, sobressaltada ao receber um envelope de um “cana” dos Ikari Warriors. Duck fez uma cara de desdém para o militar, fazendo um bico de pato com os lábios, uma careta.
     Laura se levantou e foi ao palco. Naquela caminhada, Duck podia ver o balançar da bunda da namorada. Era como se alguma divindade se comunicasse com ele. O negão ficava com o talher numa mão enquanto a outra buscava a caneca de cerveja de maneira autômata.
     — Minha Noss’enhora do Patinho Feio… Até hoje não acredito que tô com essa mulher…
     A brasileira começou a falar no palco. Duck dava goladas na cerveja, completamente absorto, por vezes chamando algumas garfadas num petisco. Laura chamou o Rei do Get Down, mas só foi quando ele ouviu o timbre de voz da morena chamando por “nego”, que ele despertou.
     — HEEEEY YAAA!
     Ele se levantou, levou a caneca toda aos lábios e bebeu todo o conteúdo. Duck podia estar no brilho, mas não estava bêbado, pois era do tipo de cara que quando chegava neste estado, simplesmente cochilava. Ele não perdeu tempo em se acercar do palco, subir e receber os presentes dado por sua namorada. Fez questão de colocar o colar ali mesmo e fazer uma cara de surpresa ao ver o segundo presente. Duck retribuiu o beijo, trazendo a brasileira em seus braços ali no palco e, ao escutar o que a morena lhe falava logo em seguida, ele girava sobre os pés juntos e voltava de frente para Laura (o pião do Break), apontando-a e dizendo:
     — Pode apostar que vou!

     Após Laura descer, foi a vez de Duck fazer o seu show. E Duck King num palco com um microfone… não ficaria por baixo pra fazer um show…
     — ARE YOU READY?! OOOOHHH YEAH? ARE YOU READY?! C’MON…!
     E ele continuou o show, incitando a galera que ele dizia estar “morta” ali.
     — I SAY “HEY OHH...”… YOU SAY…?
     Mais um pouco de tempo, após a balbúrdia causada por Duck King e o microfone, ele começou a falar sobre o seu amigo oculto, utilizando todo o tipo de gesto que lhe é costumeiro.
     — C’mon! Meu amigo secreto, meu amigo oculto, o cara que tirei… Acho que é um cara. Tenho certeza porque ele se parece com o Prince. Conhecem o Prince? Pois é… Esse cara tá ali, gente! O cara que se parece com o Prince… — E Duck continuou comparando o seu amigo secreto com o cantor Prince — Bom… Eu… — e ele largou o microfone na garra do pedestal, desceu, foi buscar o seu presente e voltar para retirar o microfone mais uma vez e continuar a falar, sempre com o balanço do gueto em seus gestos — … Eu comprei esse disco pra te presentear, Andore. Feliz Natal.


The Brutal
Duck King
Break Dancer



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Mensagem  Convidado Ter Mar 06, 2018 11:15 pm

E A BRINCADEIRA COMEÇA.


"Live House" Old Line, Second Southtown
Domingo, 24 de Dezembro.
Hora do evento...

A coisa estava andando na moral no Old Line. Esqueci de mencionar anteriormente que quando cheguei me deparei com Keith Wayne, que fez o clássico cumprimento de quem já bebeu com ele. Foi nostálgico mas não podia esquecer que ele movimentava um dinheiro no esquema dos Puliça: pagar arrego pra ter sossego. Momentos depois, o velho Yagami estava mandando bala junto de Candy e sua banda no palco e após algumas músicas, começou a troca de presentes. Aproveitei a oportunidade para sair da minha mesa e ir buscar duas cervejas, porque uma só ia ser pouco e pra molecada, peguei refrigerante. Logo depois, Yagami pai começou a brincadeira e eu prestava atenção em quem seria. Eu apostei em qualquer pessoa, menos a que ele tirou.

Yagami Iori: – Meu amigo oculto é você, Keith Wayne. – Eu fiquei curioso pra saber o que papai iria dar para o vagabundo de Chicago. – Seja bem vindo à familia Yagami. [...] – Eu quase engasguei com a cerveja. Como assim Keith Wayne na família? Foi quando eu notei que ele estava ao lado de Yuriko e entendi tudo. – Caraio, mano... – Pensei incrédulo.

Keith: – Sabe galera! Meu lance com a Yuriko começou por acaso. [...] – Bixo, eu não acreditava em cada palavra do que eu ouvia. Existe algo chamado "Os 5 Estágios da Perda" que são Negação, Raiva, Barganha, Depressão e por fim, a Aceitação. Naquele momento, eu estava na Negação pois eu, naquele momento, era igual à um corno: sempre o último a saber e não me conformava naquela hora com o fato de um sujeitinho como ele estar envolvido com minha irmã mas, jogo que segue. Keith, por sua vez, não ia perder a viagem. Ele sabia sabe-se lá como que eu e a Ikari estávamos atacando uma de suas fontes de renda e "me atacou" com algumas palavras. Hmpf... Namora a minha irmã e ainda quer esculachar meu trabalho? Que porra é essa? Virou bagunça?
Keith presenteou Chizuru-san, minha madrasta. Sempre percebi que papai tinha um carinho por ela, então não foi muita surpresa saber que eles estavam namorando. Ela nem se estendeu e presenteou um cara esquisitão. Nunca tinha visto aquele carinha. Quem era ele? Lilith e Yue pareciam conhecê-lo. – Crianças, vou pegar mais breja. – Elas assentiram como sim e ficaram olhando o cara fazer seu discursinho e então eu fui. Eu notei que Candy estava me observando e pensei em ir falar com ela e Alice. Eu precisava pedir desculpas pra menor mas achei que seria melhor ao fim da festa. Acenei pra ruiva punk ao voltar pra minha mesa e o cara estranho revelou seu amigo oculto: a própria Candy Cane. – Essa guitarra vai pro lixo em algumas semanas. – Comentei com as crianças, sentando na mesa e usando a aliança de noivado como abridor pra abrir (ah vá!) a primeira garrafa.

Candy Cane: – [...] I hope you like, Blue Mary! – Caraio, Mary também estava ali? Podia passar 300 anos que ela sempre ficava na "crocodilagem" (ou eu estava ficando cego e não a notei). Logo, a loira apareceu para buscar seu presente e notei que ela não mudou muito desde a ultima vez que a vi.

Blue Mary: – Então... Meu amigo secreto é o Ralf! – Bem direta ela. Nem fez rodeios.
Só que o pior estava por vir. Da minha mesa eu observei o quanto Ralf estava bêbado. – É ROCK IN ROLL, PORRA! –  Ele gritava. Na mesma hora eu fiz o "facepalm" e ele ainda chamou a Mary de Maria Azul... Que vergonha... Pra piorar, ele ainda feriu o olho de um convidado aleatório, arrancou o que sobrou do olho do cara e devolveu pro mesmo. Acho que alguém ia ser suspenso por uns bons meses...
Depois de muita enrolação, meu superior revelou que era uma loira misteriosa. Qual era o nome dela? Acho que era... Celestial... Celestine... CELESTIAH! Lembrei!
Essa Celestiah parecia full putassa com as merdas que Ralf dizia e bixo, aquilo não ia terminar bem. Eu descobriria horas mais tarde que Ralf sofreria de uma caganeira desenfreada... Celestiah parecia ser bem educada apesar de Ralf estar anteriormente enchendo seu saco e curiosamente ela presenteou Clark, outro superior meu. Avisei pra ruiva que me acompanhava que eu ia mijar e pegar mais cervejas. E foi o que fiz. Quando voltei, Laura Matsuda estava recebendo seu presente de Clark e eu sentei na minha cadeira, colocando mais duas cervejas na mesa destinada a mim e meus seguidores.

Lilith Yagami: – Não acha que já está bom de cerveja? Se você ficar bêbado, nós não teremos como voltar pra casa. – O pior é que a Siren tinha razão. Não ia colocar a vida dos meus irmãos em risco, muito menos chamar um Uber e deixar meu carro novinho no Old Line... Era melhor eu parar de beber mesmo.






Isso é tudo, pessoal!



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Mensagem  Convidado Qua Mar 14, 2018 2:39 pm

O evento continua. As primeiras pessoas estão chegando, reconheço algumas dos combates que vim cobrir, embora o que me faz lembrar de seus rostos seja o ocorrido no abrigo do aeroporto.
O celular vibra alguma vezes, mensagens. Muitas. Percorro o lugar com os olhos, desde as belas mulheres até os homens que desconheço completamente; uma delas me chama atenção - sua vibração me causa calafrios.
  - Você quer uma bebida, senhor? - A voz do garçom me tira do momento observativo.
  - Não, obrigado.
.... Só bebo para honrar os espirítos.
Os músicos iniciam o show. A música é boa e não demora muito para atrair alguns convidados como abelhas no mel. Conheço esses dois do palco, a dupla de ruivos.
Yori Yagami e a menina do parquinho. Não acredito que ele já seja tão velho, não parece ter a idade que tem.
Mais mensagens, dessa vez são as felicitações de natal - as tipicas mensagens de texto e aúdio desejando saúde e derivados. Já não consigo ver a banda de onde estou, a aglomeração tampa boa parte da meu campo de visão. A paciência abaixa e decido ir ao bar.
  - Qualquer coisa sem álcool e sem gás, por favor.
... Saco.
Natal nunca foi uma data significativa, e perdeu o resto do respeito depois da adolescência. Mas admiro a vontade e a energia que gera nas pessoas, em mim só gera fome e nostalgia.
  - Não quis vim? Não está com uma cara boa. - Comenta um dos barmans.
  - Não é isso... Digo, eu prefiro ficar em casa. Natal me deixa nostalgico...
 O copo desliza pelo balcão, o liquído esverdeado balança mas não respinga em nenhum momento. O gosto é bom, uma mistura de limão com menta.
Os corpos em movimento formam silhuetas que se destacam nas luzes do local. O frenesi humano faz o estomago revirar e a vontade de ir para fora se torna cada vez mais tentadora.
... Inferno de data.
  - Fumaria... Se fumasse. 
Ele ri. A atenção volta ao copo e o balcão em si, as lembranças regressam lentamente até me perder nelas. A música, os cheiros, as pessoas, o clima, a data... Tudo em um caldeirão de recordações.
... Infância.
Desperto. Daqui consigo ouvir o começo da brincadeira. O ruivo inicia de uma forma um tanto "seca", é então seguido pela sarcedotisa japonesa.
Termino de beber e caminho para mesa, os ouvidos atentos na entrega dos presentes acabam reconhecendo algumas vozes familiares. A garota de cabelos lisos e causadora de calafrios capta minha atenção novamente, mas dessa vez espio esporadicamente o palco.
A maioria fala do seu amigo secreto como se estivesse declarando uma ode, o que torna o jogo um pouco... Bizarro. Tem uns que inovam e variam na forma de apresentar a pessoa sorteada.
... E tem uns que inovam demais.
A brasileira de cabelos negros esbanja certa sensualidade nos trajes, seu amigo oculto revelou ser o próprio namorado. O casal troca olhares insinuosos, a forma como se conectam parece ir além do básico, uma coisa complexa.
... Casais.
O rapaz é agitado... Agitado demais. O sangue esquenta ao ver a tentativa de animar o publico, passo a mão pelo rosto diversas vezes, e os olhos miram para qualquer outro ângulo que não seja o dançarino.
Animação demais me irrita. Gente animada demais me irrita.
"... Prince"
... Ferrou.
As mãos suam, a temperatura cai, um certo aceleramento cardiaco - ansiedade. O olhar circula sobre as pessoas e para no rapaz, fixo em sua figura; nas palavras, na descida, e na volta. E quando ele diz meu nome, confirmo o que já esperava... Sou eu.
Sem muitas opções me levanto sem presa, recolho o embrulho e respiro profundamente. Com certa dissimulação tento não demostrar o nervosismo, me esforço ao fazer um meio sorriso e sigo em frente.
  - Obrigado...
De inicio não vejo o presente, mas quando analiso melhor, um verdadeiro sorriso surge, espontâneo e sútil. Cumprimento com um forte aperto de mão, e fico ali revendo o disco, uma vontade de ouví-lo cresce repetinamente.
  - ...Feliz natal.
Ao perceber que ainda estou no palco, coloco o disco em baixo do braço e com a destra pego o microfone. Encaro os convidados e me assusto com a quantidade de olhos me encarando.
  - Meu amigo secreto me fez vomitar na primeira vez que eu vi ele... E eu não o conheço... - Como aliás não conheço nenhum de vocês, diga-se de passagem. - ... Yuriko Yagami.
No palco esperei pela mulher, precisava dizer alguns detalhes sobre as saias vermelhas que estavam embrulhadas. Duas, uma ao estilo colegial e outra longa com um tecido mais leve.
  - Eu não sei ao certo qual seu gosto, por isso comprei desses dois tipos. Caso precise trocar, a nota está dentro do embrulho... Espero que goste.

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☆ Natal 2017 ☆ Ocultos de Second - Página 4 Empty Re: ☆ Natal 2017 ☆ Ocultos de Second

Mensagem  Convidado Qua Mar 14, 2018 11:04 pm














Livre para mais um natal.



ㅤㅤㅤMadrugada, Blue Wave, algum dia antes da festa.

ㅤㅤㅤKeith havia avisado que iria resolver alguma coisa fora aquela noite, a garota japonesa ficava boa parte de suas noites na calmaria, não era no iate que se fazia movimento. As meninas se ausentavam para seus trabalhos e as vezes o seu namorado também saía.
ㅤㅤㅤYuriko estava trabalhando para uma empresa como hacker, então ela reservou uma cabina pequena, que talvez viraria um depósito ali, para montar sua sala de trabalho. Com seu conhecimento tecnológico, incluindo com a nanotecnologia, a garota havia montado uma sala e tanto naquele pequeno espaço. E até mesmo a fechadura ela trocou, colocando ela com senha e até mesmo uma aparelho de reconhecimento de íris. E aquela porta só tinha dois cadastros que permitia abrir a porta. Um raramente usado e o outro é os dados de Yuriko.
ㅤㅤㅤApós passar quatro horas ela saiu daquela sala e caminhou para a cozinha, pegou um pote de iogurte na geladeira, uma colher pequena na gaveta e subiu. Indo assim para o ar livre, estava na área aberta sobre os cômodos do iate. Ela estava na parte da frente, olhando assim para a água. Ela comia o iogurte e sentia a brisa em sua pele.
ㅤㅤㅤEla estava usando somente uma das camisas de Keith e nada mais. Sua cabeça estava trabalhando, pensando em tudo que havia feito durante o dia, as conversas com as meninas e as brincadeiras. Por fim, ela terminou o que comia e colocou a colher dentro do pote vazio e colocou ambos no chão, ao mesmo tempo que sentou-se e logo deitou ali.
ㅤㅤㅤSeus olhos estavam abertos, ela encarava o céu da cidade, foi nesse momento que passos chamou atenção dela. Yuriko conhecia os passos do americano, ela continuou onde estava, não tinha porque se abalar, era ele.
ㅤㅤㅤKeith entra no Iate com o menos possível de barulho, ele sabe o quanto é difícil para a japonesa dormir e ter um sono tranquilo, mas ele deixa de lado toda a precaução com barulhos e caminhar quando nota que ela não está deitada. Ele tira o sapato, tira o blazer e vai descalço para a cozinha pegando um pedaço gelado de pizza que estava guardado e caminhando para fora, depois de comer ele iria fumar. Ele pensou em chamar pela namorada, mas preferiu deixar para fazer isso após ir lá fora fumar. Quando ele fez o caminho para a frente do iate, assim como ela havia feito, ele pode vê-la deitada ali fora olhando para cima.
ㅤㅤㅤ- Não conseguiu dormir, pequena? - pergunta.
ㅤㅤㅤ- Não tentei ainda. Estava esperando você. - ela responde.
ㅤㅤㅤ- Hm...
ㅤㅤㅤEle volta atenção para seu pedaço de pizza e se recosta ali na mureta. Yuriko continuava olhando para cima e repentinamente falou com ele.
ㅤㅤㅤ- Você acha que tenho de colocar mais peito? - ela olha para ele ao perguntar.
ㅤㅤㅤEle está de boca cheia e ergue a mão, uma sem anda e outra com um pedaço de pizza já mordido, balança a cabeça para um lado e outro negativamente.
ㅤㅤㅤ- Eu gosto de como sou, você não gosta? - ela continua.
ㅤㅤㅤ- Por que está falando disso, pequena? - ele pergunta depois de engolir.
ㅤㅤㅤ- As meninas ficam falando isso, gosto delas, mas não sei por que ela ficam querendo que eu coloquei mais peito. - ela fala com um olhar confuso para ele.
ㅤㅤㅤKeith coça a cabeça e olha para a água, colocando o resto da pizza na boca. Ele sabia que teria de pensar num jeito de explicar que o jeito das garotas serem era aquele, que ela não precisaria fazer tudo que ela sugerissem ou falassem. E isso iria levar tempo, já que a Yagami sempre utilizava as palavras literalmente demais para assimilar certas coisas.

Old Line, Festa de Natal.

ㅤㅤㅤA garota japonesa havia bebido uma taça de vinho e várias taças de água e suco. Ela acabou por levantar, após de ter começado a brincadeira para ir pegar comida, mas antes ela desviou o caminho para ir ao banheiro.
ㅤㅤㅤKeith foi o primeiro a ser chamado, por seu pai, aquilo deixou ela tensa. Por isso talvez tenha dado essa vontade de ir fazer xixi. Claro que não podemos esquecer a quantidade de líquido ingerida.
ㅤㅤㅤDurante o percurso ela reparou uma pessoa que ela não havia nunca visto nas imediações de nenhuma das duas cidades que ela frequentava. Mas como era um show que havia ali, além da brincadeira de natal, ela ignorou a mulher que estava no canto e na penumbra com uma garrafa de vinho contra os lábios.





ㅤㅤㅤYuriko foi ao banheiro, deixando para lá os outros, voltou para a área das mesas dos convidados para o amigo oculto, serviu-se de comida e foi para onde estava Keith. Ele deixou o presente embrulhado em uma cadeira, não havia visto ainda o que era, na verdade ele estava olhando outra coisa quando a garota chegou que só percebeu ela ali ao virar-se para pegar a cerveja que bebia.
ㅤㅤㅤO show tinha sido legal, a japonesa não havia visto antes sua irmã cantar e seu pai menos ainda, então ela ainda processava aquilo tudo em sua mente, mas ela gostou da música, então, agora ela comia e olhava a toda troca de presente que acontecia. E foi quando chegou sua vez.
Ela foi até onde estava Andore, pegando o embrulho da mão dele e fazendo uma reverencia, era seu costume e lhe desejou feliz natal após agradecer ao presente. E como Yuriko não iria falar no microfone, ela desceu do palco com o garoto que havia lhe presenteado. Eram saias, ela tinha várias, pra ela era uma coleção, ela usava todas. Então ficou alegre com o que havia recebido. Colocando o embrulho sobre o colo de Keith, ela pegou o embrulho que tinha o presente para a pessoa que ela tirou. E assim ali mesmo, próximo as mesas se virou e falou para todos.
ㅤㅤㅤ- Eu conheci e comecei a conviver com essa pessoa a pouco tempo, talvez injustamente, mas só pude aparecer por agora para perto novamente da minha família. A causa disso são coisas desnecessárias para serem faladas no momento, só quero dizer que pelo pouco que sei e vivi com ela, essa garotinha é muito mais que vocês podem pensar ao olharem para ela. Não é só por ela ser uma Yagami, mas por ela ser única ao modo dela. Feliz Natal, Alice! Espero que goste do seu brinquedo novo. Leia antes as instruções para usar. - e a japonesa estica os braços com o embrulho para a menor.
ㅤㅤㅤYuriko tinha falado e andado por todo espaço aberto entre o palco e as mesas, então quando ela parou em frente a mesa de suas irmãs ela já tinha concluído sua fala e incrivelmente sorria para a garota.
ㅤㅤㅤMais ao fundo, lá na penumbra do Old Line, a mulher tentava tirar mais uma garrafa para si do estoque que estavam servindo na festa, mas não teve sucesso e quando a menina que ela observava começou a falar, ela acabou andando até o balcão, pedindo uma bebida forte e observou o discurso dela. Ao receber a taça com o líquido, caminha para uma mesa mais próxima do grupo vip e senta-se observando.











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☆ Natal 2017 ☆ Ocultos de Second - Página 4 Empty Re: ☆ Natal 2017 ☆ Ocultos de Second

Mensagem  Convidado Qui Mar 15, 2018 12:41 pm





ㅤㅤE o meu amigo oculto é...

ㅤㅤAinda estou com um pouco de fome quando nossas bebidas chegaram. Eram duas taças com refrigerante servido. Brindamos entre nós mesmas, com risadinhas bobas e logo após bebíamos despreocupadas, jogando conversa fora até todos os convidados chegarem. Não teve muito movimento que nos chamasse atenção, é claro, pela chegada do senhor Terry Bogard e sua esposa, que estava com um barrigão. Eu e Carol cruzamos nossos olhares quando vimos o casal chegando, mas não dissemos nada uma à outra. Aos poucos foram chegando os outros convidados, alguns eram novos e outros eram os mesmos da festa anterior. Carol e eu continuamos nossa conversa sobre quem pode ter tirado quem e traçamos uma linha de ordem dos presentes, cada uma com uma possibilidade diferente. Ah, não posso esquecer de dizer que até mesmo fizemos ensaios improvisados entre nós mesmas sobre nossos amigos ocultos, claro, sem que ninguém ouvisse direito o que estávamos falando. Fizemos tudo isso em um tom bem baixinho de voz.

ㅤㅤNossa algazarra terminou quando ouvimos o comunicado de nossa irmã, Becca – a Candy Cane, no palco. Ao que tudo indicava, ela ia começar o show primeiro, antes do papai e Chizuru-san chegar. Não me preocupei com o atraso dele.

ㅤㅤ── Olha Carol! Essa é a música que lançou Candy na carreira dela! ── Apontei para o palco enquanto bebíamos mais do refrigerante. O som do Rock and Roll da banda Killer Bambies tomou todo o ambiente e nossa irmã mais velha mostrou para o que tinha vindo! Ela era incrível no palco. Parecia outra pessoa, mais louca do que costumávamos ver. Posso enxergar a felicidade transbordante que há nela quando se apresentava, como se este fosse o seu mundo e de mais ninguém!

ㅤㅤQuando a música estava prestes para acabar, avistamos o papai e a Chizuru-san. Nem preciso dizer que o papai se apressou para subir ao palco. Logo, todos haviam chegado e podemos então presenciar o dueto de Candy e do papai, com a música que ele tinha lançado muito tempo atrás, antes mesmo de nós existirmos.

ㅤㅤCom o fim do dueto, papai e Candy desceram e então aconteceu a troca de presentes. Primeiro foi o Keith Wayne, o misterioso namorado da nossa irmã Yuriko. Ela ainda não nos apresentou ele, pelo menos, não de um modo mais casual com uma reunião de família e tudo mais.  A atitude de meu pai deve ter surpreendido muita gente, mas o que Keith disse logo após pegar seu presente era verdade.

ㅤㅤAs trocas de presentes foram acontecendo uma atrás da outra, mas não do jeito como eu e Carol havíamos imaginado. Foi divertido até já que nenhuma conseguiu acertar uma. Quando chegou a vez da Yuriko, em nossa mesa havia chego uma bandeja pequena com alguns salgadinhos para petiscar. Parei de comer assim que ela se aproximou de mim e anunciou que o amigo oculto dela era eu. Levantei da minha cadeira e fui até ela, que não havia subido no palco e nem trazido o microfone para mim. Sorri. Entendo os motivos dela. E fiquei bastante comovida com o que ela disse sobre mim para todas aquelas pessoas. Sorrindo, e bastante curiosa sobre o que poderia ser o novo ‘brinquedo’, peguei o presente das mãos da minha irmã e agradeci!

ㅤㅤ── É pesado. ── Afirmo ao sentir o peso do embrulho. Tirei o laço dele e só abri uma parte do presente para ver o que era, pois a curiosidade falava mais alto. Agora eu entendo o motivo dela ter avisado para ler as instruções antes de usar.

ㅤㅤ── Uau! Eu... Nossa... ── Me faltam palavras no momento. ── Obrigada!

ㅤㅤColoquei o embrulho na mesa e abracei Yuriko com bastante força, enlaçando a cintura da minha irmã.

ㅤㅤ── Obrigada mesmo, Yuriko! E feliz natal!

ㅤㅤQuando nos separamos, olhei para o meu embrulho e depois para o palco. Respirei fundo. Queria fazer igual todos os outros e então, segui com passos confiantes para o local, passando por todas as mesas. Olhar sempre focado no meu destino.

ㅤㅤAo subir lá, fiz o pedestal do microfone descer para a minha altura e com o presente em mãos, anunciei quem é o meu amigo oculto.

ㅤㅤ── Ano passado, minha amiga oculta foi a Chizuru-san e eu dei uma casinha nova para o passarinho dela, o Chee-chan! Sei que fiz o melhor amiguinho da Chizuru-san bastante feliz com a casinha nova, pude até mesmo ouvir o canto belo e feliz dele no dia que fui a visitar. Mas este ano vai ser diferente. O meu amigo oculto não só é uma pessoa incrível, poderoso e imponente... Mas também é um pai amável, preocupado e bastante coruja. Ele, por mais que seja visto como uma pessoa rude e cruel por outros, soube me confortar nos momentos mais difíceis e me instruir para seguir meu próprio caminho, seja ele bom ou mal. Não importasse quais fossem minhas escolhas e os rumos que eu tomasse, ele sempre esteve lá por mim, dando todo o suporte que precisava.

ㅤㅤOlhei para o presente. Sorri.

ㅤㅤ── Estou estudando para ser uma fotografa profissional. E com muito esforço, consegui restaurar uma antiga fotografia que pertenceu a ele. Uma lembrança que quase se perdeu no tempo, empilhada entre várias outras coisas antigas no nosso sótão. O meu amigo oculto é você, papai! Iori Yagami!

ㅤㅤQuando anunciei o nome dele no microfone, eu não pude esconder minha alegria. Falar em público nunca foi o meu forte, mas estou feliz de ter conseguido sem gaguejar ou passar vexame. Quando o papai viesse, eu entregaria para ele uma moldura com uma fotografia dele quando criança, sentado no colo da mulher que cuidou dele até os cinco anos de idade, a época que ele foi uma criança normal e feliz, que tinha sonhos. A mulher na fotografia não era a mãe verdadeira do meu pai, ou seja, não era a minha vovó. Pois na nossa família, a maldição de Orochi faz com que as mulheres morram na hora do parto e infelizmente, nosso pai sempre foi órfão por parte de mãe. Com a babá que foi contratada para cuidar dele desde bebê, na minha concepção, ela foi uma mãe para o meu pai e acho que ele merecia ter essa recordação revivida mais uma vez.

ㅤㅤ── Eu espero que goste! O senhor nunca se abriu muito sobre o seu passado... sei que teve uma infância muito ruim, mas as boas lembranças não devem ser esquecidas! Feliz natal, papai! Eu te amo!



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☆ Natal 2017 ☆ Ocultos de Second - Página 4 Empty Re: ☆ Natal 2017 ☆ Ocultos de Second

Mensagem  Convidado Qui Mar 15, 2018 4:14 pm



O presente e um convidado inesperado.
A sombra de um passado esquecido
Em 2ND South Town


ㅤㅤApós entregar o presente para Keith, voltei para o meu lugar ao lado de Chizuru e fiquei assistindo a entrega de presentes. Ironicamente, Chizuru foi chamada pelo Keith e este lhe deu um presente bastante semelhante ao que acontece na história dos meus antepassados, onde a esposa do Yasakani ganhava e usava um colar de pérolas de Jade em seu pescoço. Ao meu ver foi um presente bastante simbólico e de muito bom gosto, provando que o namorado de minha filha estava, talvez, por dentro da história da família. Chizuru revelou o amigo oculto dela em seguida e mostrou ser aquele mascarado misterioso que do nada surgiu pela cidade, mas que era de certo modo envolvido com a 3YE do Krizalid. A pergunta que fica aqui é: De onde saem esses sujeitos e onde o Krizalid os encontra?


ㅤㅤEnquanto o outro se prepara para revelar o seu amigo oculto, dou uma olhada aos meus arredores, percebendo logo de cara a presença de mais quatro Ikaris na festa. Setsuna e Miu Yagami, dois dos meus filhos que resolveram ingressar na Ikari Warriors. O garoto resolveu escolher Ralf Jones, um dos convidados do Amigo Oculto, para ser o seu mentor. Enquanto Miu, que sobreviveu por um mês inteiro na floresta amazônica, tornou-se aprendiz de Whip ─ uma das minhas ex-mulheres e mãe da minha filha Amy ─ que por sinal, estava na festa também, mas bem afastada dos dois mais novos. Tenho a impressão de ter visto uma mulher de cabelos azuis, que nas minhas suspeitas, aparentava ser Leona Heidern. Não descarto a possibilidade deles quatro estarem ali para curtir o show e a festa de natal e fim de ano. Lembro de ter mandado o convite para todos, sobrando apenas aos dois veteranos da equipe a confirmação de participação na brincadeira. Espero que não me causem problemas.

ㅤㅤSetsuna estava acompanhado dos meus outros dois filhos, Yue e Lilith Yagami. O garoto estava com a mesma cara de poucos amigos, nada novo aqui. Estava bem vestido, quase que combinando com o terno do Setsuna. Mas a Lilith, minha filha mais nova ─ mesmo que sua altura e tamanho não sejam coerentes para os poucos anos de vida que ela possui ─ estava linda! Nunca imaginei que fosse a ver usando um vestido lindo daqueles e principalmente estar tão a vontade em um ambiente festivo e agitado como o Old Line. Tenho certeza que por onde quer que ela passe, com sua beleza e marcas de nascença no lado esquerdo do corpo todo, ela chamaria atenção das pessoas. Isso pode ser bom, assim como pode ser ruim também. Os três estavam juntos em uma mesa e pareciam se divertirem com o som e movimentação do local. E por último, uma dupla. Um casal de namorados chegou atrasado. Amy e o garoto que nunca vi mas que presumo ser o misterioso namorado dela, que tanto me falaram. Não sou de formar uma opinião logo de cara, mas lhes garanto o seguinte: A primeira impressão desse moleque não me foi nada boa. Os dois se arranjaram em uma mesa próxima à nós, mas não fizeram muito alarde com sua chegada. Devem terem percebido que a troca de presentes já acontecia.

ㅤㅤ── São muitos rostos conhecidos aqui. Não é normal ver todos reunidos. ── Comentei com Chizuru, esta que sentava-se ao meu lado na mesa.

ㅤㅤVolto minha atenção para a brincadeira, com Candy agradecendo o sujeito mascarado e recebendo a guitarra assinada pelo Slash. Todos que conhecem minha filha, sabem da mania dela de querer esmagar guitarras no piso no fim dos seus shows ou na cabeça de algum infeliz que se meter a besta com ela. Logo, sinto um leve aperto no peito em saber que esse instrumento será destruído de uma hora para a outra.

ㅤㅤNovamente, o problema que mencionei antes de subir ao palco e que envolve Candy é essa saia minúscula dela. O ódio que sinto é grande toda vez que a garota faz algum movimento brusco que acabe mostrando sua calcinha e parte de sua bunda. Ela fez isso ao pegar os presentes para o amigo dela, fazendo que boa parte dos convidados percebessem as bandas traseiras da minha filha. Prefiro não pensar em quantos olhares ela deve ter atraído para si, ou não vou ter forças suficientes para conter meus nervos. Levo a mão no rosto e fico pensando no controle de minhas emoções. “Hoje é um dia para festejar, não para matar!”, é o que digo para mim mesmo, mentalmente.

ㅤㅤServi um pouco de vinho enquanto assisto o show vergonhoso do Ralf Jones, que foi tirado por Mary logo após Candy subir ao palco. O militar estava fora de si pelo tanto que bebeu. Foi a segunda vez que levei a mão no rosto quando por um descuido, o olho de um inocente acabou sendo perfurado pela faca que este ganhou da loira amiga do Bogard. Socorrido, o ferido acabou sendo levado para uma unidade médica mais próxima do Old Line e estou até vendo as manchetes do dia seguinte dizendo: “Convidado irresponsável da festa do Yagami fere gravemente um inocente!”. Está cada vez mais difícil manter meus pensamentos positivos com esse infeliz fazendo tais gracinhas no palco.


ㅤㅤMas quem disse que fiquei livre dos incômodos? A minha vontade naquele momento era de sumir. Poderia eu ter ido ao banheiro e ficado lá até o maldito revelar quem era o amigo dele, mas permaneci para ver até onde ia a desgraça. E veio até a mim. Ele desceu de lá, tropeçando em todos, empurrando quem não tinha nada a ver com a história e se dirigindo a mim, frente a frente, falando coisas sem sentido, entre elogios bastante duvidosos ao meu respeito e que com certeza era o álcool falando mais alto. Bufei de raiva. Fechei os olhos, tentando manter a calma e não socar ele ali mesmo. E para piorar, ele tentou me zoar com o papo de que sou o amigo oculto dele. Hahaha! Não cai nessa. Mantive meu olhar de poucos amigos para ele por tempo suficiente até que este desistiu e voltou-se para outra pessoa, a verdadeira amiga dele, livrando-me então de todo esse incômodo. Lembram da taça de vinho que servi mais cedo? Virei ela num gole só depois disso.

ㅤㅤ── Acha que pode piorar? ── Outra vez, falei com Chizuru.

ㅤㅤDepois de algum tempo, reparo no casal Bogard. Lilith Skyamiko estava grávida. Pensei em fazer um comentário sobre isso com Chizuru, perguntando a ela se este acontecimento poderia nos trazer problemas em um futuro próximo, porém, preferi o silêncio e guardar tais pensamentos para mim mesmo.

ㅤㅤOutras trocas aconteceram. Nada muito relevante até aqui. Laura contou aos demais sobre o presente que me deu no ano passado, o cortador de unhas com um relógio de bolso. Ao ser perguntado sobre ter gostado, apenas enfiei a mão no bolso e revelei para a mulher brasileira que estou com o presente dela até hoje. Feito isso, fiquei na minha até que algo interessante aconteceu. Depois de Yuriko foi a vez de Alice, ela subiu ao palco e começou a falar a respeito da pessoa que tirou. Só foi ouvir ela falar de “pai amoroso” que na hora matei a charada.

ㅤㅤO discurso dela comoveu algumas pessoas, pela forma como ela demonstrava todo o carinho que tem por mim, embora outros pensassem ser que não sou merecedor de tal. Me levantei e fui até ela, só esperando para ver do que se tratava o presente dela. Mas no meio do caminho, cessei meus passos.

ㅤㅤ── O quê? ── Olhei para a direita. No balcão de bebidas, havia uma mulher que não tinha sido convidada para a festa, tão pouco para o show e para o amigo oculto. Aquela marca de diamante na cabeça dela não me enganava. Alguém que esteve por todos esses anos desaparecida, sem dar um sinal de vida e sem se importar com uma certa pessoa.

ㅤㅤAquela era Claudine Renko! A mãe de Yuriko Yagami! E ela estava aqui, no Old Line...

ㅤㅤ── Não acredito nisso... só pode ser sacanagem! ── Falei.

ㅤㅤA mulher percebeu. Ela sorriu de volta para mim e mandou um beijo no ar, me provocando. Maldita! Desgraçada! Agora sei que falta pouco para essa festa acabar virando um verdadeiro desastre! Se Yuriko descobrir que essa mulher é a mãe dela, não sei como ela vai reagir e principalmente não sei como vou explicar isso a garota. Estou vendo que vou precisar contar com a ajuda do Keith para conter qualquer possibilidade de surto da minha filha.

ㅤㅤ── Foco! Primeiro pega o presente... depois você se preocupa com isso... ── Falei comigo mesmo e subi no palco, onde Alice me esperava. Ela não pareceu se importar com o tempo que levei para subir.

ㅤㅤQuando ela me mostra o presente, a reação que tive foi ficar sem palavras. Das mãos dela, pego a moldura que ela fez e observo atentamente a fotografia do meu eu de muitos anos atrás. O garoto que antes fui, quando não fazia ideia da história do meu clã e tão pouco da crueldade do meu pai. Aquela mulher que não só cuidou de mim, mas me ensinou bastante coisa e principalmente me incentivou a ser músico, foi de fato muito importante para meu desenvolvimento depois, quando tudo veio a desmoronar. Ela não está mais viva. Foi morta pelo homem que odeio chamar de pai, como uma forma dele querer me fazer não se apegar pelos outros ou por qualquer outro sentimento. Um treinamento doentio que poderia destruir a humanidade de qualquer pessoa.

ㅤㅤFecho os olhos. Respiro fundo. E volto a olhar Alice, dando um abraço bem caloroso nela.

ㅤㅤ── Obrigado baixinha! Não sei o que te dizer no momento, mas você me surpreendeu. Feliz natal!

ㅤㅤDescemos do palco juntos. Passei pela mesa onde estão Setsuna, Yue e Lilith. Apertei a mão dos dois e dei um beijo na bochecha da minha mocinha. Alice olhou para os três ali, mas principalmente para o Setsuna, dando tchauzinho para os três enquanto segurava na minha mão.

ㅤㅤVoltamos para a mesa. Deixo a moldura ali e volto a procurar pela Claudine.

ㅤㅤ── Chizuru... temos um problema. A mãe da Yuriko está na festa... ── Enquanto outro subia para dar continuidade ao amigo oculto, passei todos os detalhes sobre a mãe de Yuriko para minha namorada.

ㅤㅤNão gosto disso. Foram todos esses anos desaparecida, por que agora?

ㅤㅤO melhor a se fazer é esperar e ver o que acontece.






Última edição por Đεstroчεr ⌠ 八神 庵 ⌡ em Qua Abr 11, 2018 10:10 pm, editado 1 vez(es)

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☆ Natal 2017 ☆ Ocultos de Second - Página 4 Empty Re: ☆ Natal 2017 ☆ Ocultos de Second

Mensagem  Convidado Ter Mar 20, 2018 8:25 pm

Local Desconhecido.

23 de Dezembro de 2017.

O vídeo começa a carregar, a mulher pegar no microondas seu macarrão instantâneo e senta em frente à tela do notebook. Começando a assistir uma festa de natal ocorrida em uma cidade mais desconhecida para ela que seu local de nascimento.
Ela come e observa o decorrer da brincadeira no vídeo, analisa as pessoas que estavam ali. Coloca o pote vazio ao lado do eletrônico, pega seu aparelho de telefone. O botão de rediscagem é apertado.
- Assisti ao vídeo, o que devo analisar para vocês? – a agente pergunta e brinca com os dedos em uma mecha de cabelo.
- Terá uma nova festa esse ano e você quer que eu vá e analise a organização de mercenários? – ela questiona e levanta da cadeira e caminha para a varanda do seu apartamento.
- Certo, o chefe da organização é o alvo da investigação, mas vocês querem relatórios dos subordinados primeiro? E eu tenho que fazer pesquisa de campo como uma novata qualquer? - ela fala debruçando para olhar a rua passando lá embaixo.
- Vocês são patéticos, não tem um agente competente para fazer esse tipo de pesquisa. Então vão me sustentar numa cidade americana para eu além de pesquisar conseguir me infiltrar na vida do general. Vocês estão de parabéns com isso, parem de fazerem cortes de gastos! – a garota ri e desliga a chamada.
Nua ela caminha para o quarto, pega no guarda-roupa a única peça que havia pendurado ali e veste-se. Um vestido de bandagem preto. Ela pega uma bolsa de mão, com aparência de uma valise médica e saí do prédio em direção ao aeroporto.

24 de Dezembro de 2017.

Uma moto, Harley Davidson para no estacionamento da casa de festas e uma mulher vestida toda em couro preto desce. Deixando o capacete preso ao guidão da moto e ajeitando os cabelos ela sobe as escadas e entregando um convite ela entra no local.
A bota que ela usava faz barulho com o seu caminhar, mas não é algo que chama muita atenção naquele ambiente. Ela localiza dois de seus alvos no primeiro instante que esquadrinha o local com os olhos. Havia mais alguns por ali, ela nota com a visão periférica, parecia que tudo já estava para o final que o começo da festa.
Ela para no balcão e pede uma bebida, fica por ali mesmo, dava para ela ouvi o papo bêbado de um dos membros da Ikari. Ela vira o rosto para a atendente e pisca para ela sorrindo ao apanhar a bebida e levar aos lábios.
- Obrigada.

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☆ Natal 2017 ☆ Ocultos de Second - Página 4 Empty Re: ☆ Natal 2017 ☆ Ocultos de Second

Mensagem  Ʀμηηɩηɡ ᗯɩℓɗ ✪ کƭєεℓ ᗯѳℓƒ Qua Mar 21, 2018 9:24 am




ㅤㅤㅤㅤ O público no Old Line estava legal, considerável. Uma galera que se conhecia em sua maioria para aquela troca de presentes que já se tornara habitual entre eles. O Eterno Herói e sua esposa demoníaca e grávida estavam lá, marcando presença naquela comemoração. Era estranho ver determinadas personagens numa comemoração que, no fundo, tinha uma cara cristã.
ㅤㅤㅤㅤ Terry tinha ido em direção ao balcão a fim de pegar algo para beber. Mas no caminho começou a cumprimentar um, dois, três… parecia um vereador de 2nd South em dia de comício. No balcão, encontrou Jill, que sorriu pra ele ao fazer um sinal, se referindo a gravidez da ruiva.
ㅤㅤㅤㅤ — Enfim… embonequei a capeta! — disse o louro.
ㅤㅤㅤㅤ — Tô vendo! — retrucou Jill — É uma garota de sorte!
ㅤㅤㅤㅤ — Puts… Que sorte? Se você estivesse no lugar dela, já teria dado linha na pipa há bastante tempo.
ㅤㅤㅤㅤ — Hehehehe…
ㅤㅤㅤㅤ O louro voltou com duas canecas de 1l de Bud. Deixou as duas sobre a mesa, uma sua e a outra da sua mulher. Puxou sua cadeira para o lado de onde Lilith estava, assim podiam encarar – ou tentar – o que estava rolando no palco.
ㅤㅤㅤㅤ Entretanto, a atenção do louro volta e meia pairava sobre os seios de Skyamiko. Havia realmente ficado maiores e aquilo deixava uma das cabeças do louro entretida demais. Logo, enquanto ele segurava a caneca de cerveja com a mão destra, levando aos lábios vez ou outra para beber parte do conteúdo, a sua mão canhota avançava como uma serpente pela coxa da esposa, se embrenhando pelo vestido…
ㅤㅤㅤㅤ Keith Wayne e Duck King cumprimentaram o casal, cada um em momentos e de maneiras diferentes. Terry acenou positivamente para os caras, seus “parceiros”, e voltou a bolinar a esposa ali mesmo, apenas com a sombra proporcionada pela mesa, mesmo sob protestos da ruiva infernal.

ㅤㅤㅤㅤ Nos dias que antecederam a festa, mais precisamente o dia em que o louro foi comprar o presente para seu amigo secreto, ele entrou naquela bendita loja em China Town e foi recepcionado por uma mulher, uma senhora magricela, com uma franja na testa e uma voz estridente.
ㅤㅤㅤㅤ — Senhoo Bogaadu?!
ㅤㅤㅤㅤ — Bogard!
ㅤㅤㅤㅤ — Bogaadu!
ㅤㅤㅤㅤ — Bogard!
ㅤㅤㅤㅤ — Bogaadu
ㅤㅤㅤㅤ — Tá! Que seja… Bogaadu… Não importa… Cadê aquele velhinho?
ㅤㅤㅤㅤ — Hmmm?
ㅤㅤㅤㅤ Do fundo da sala o senhor que havia atendido a Terry antes abriu uma portinhola e o chamou com um aceno.
ㅤㅤㅤㅤ — Bogaadu! Vem cá!
ㅤㅤㅤㅤ Terry inclinou a cabeça, demonstrando estranheza no olhar. Balançou os ombros para a senhora que estava na primeira sala e continuou caminhando em direção a portinhola onde o senhor oriental já havia desaparecido por aquele cômodo.
ㅤㅤㅤㅤ O fedor de mofo e clima abafado, em meio a uma iluminação horrível, opaca, deixava aquilo com uma atmosfera mais pesada do que já era. O louro teve que acostumar sua vista para poder enxergar com mais precisão ali, até poder ver o velhinho sentado por trás de uma mesa. Os olhos do louro correram pela sala, desvendando as paredes daquele cômodo, onde notava algumas telas de pintura. O curioso foi quando firmou os olhos…
ㅤㅤㅤㅤ — Espere um momento…
ㅤㅤㅤㅤ O americano se aproximou mais da parede, fronteando a primeira tela com olhar de estranheza. Observava uma garota de cabelos longos e roxos com uma tiara sobre a cabeça, biquíni vermelho desatado – mostrando sua nudez – e sapatilhas de tiras de couro. Usava uma espada e um escudo no braço esquerdo. No rodapé da tela estava escrito “Atena-hime”. Então ele passou para a tela adiante e notou uma mulher peituda com asas de morcego sobre a cabeça, de onde pendiam longos cabelos verdes e lisos. Seus olhos traziam a cor dos cabelos e ainda carregava asas maiores que saiam de suas costas. Estava totalmente desnuda. No rodapé desta figura vinha escrito “Morrigan Aensland”. Terry passou para a outra tela e logo se espantou…
ㅤㅤㅤㅤ — Hey…
ㅤㅤㅤㅤ Uma ruiva com olhos injetados, chifres que lhe saíam da cabeça, asas de dragão que lhe saíam das costas decoradas com correntes douradas. Era peituda e não trajava nada. O louro conhecia o olhar que estava naquela tela e instantaneamente se voltou para o velho. Porém este foi mais rápido em falar.
ㅤㅤㅤㅤ — ‘Tokei’ muita punheta ‘pla’ essa aí.
ㅤㅤㅤㅤ — O QUÊ?! — retrucou o americano.
ㅤㅤㅤㅤ — Isso… — e falou o nome escrito no rodapé da figura. — ‘Tokei’ muita punheta ‘pla’ ela.
ㅤㅤㅤㅤ Terry discordou sobre o nome, dizendo que estava errado.
ㅤㅤㅤㅤ — É Lilith Sky… Sky… Sky alguma coisa. Esse nome aqui está errado.
ㅤㅤㅤㅤ — Hehehehe… — o velho deu um sorriso como se soubesse de algo — Sabe nada, Bogaadu.
ㅤㅤㅤㅤ — Hmmmm…
ㅤㅤㅤㅤ Haviam outras telas naquela sala, porém foi apenas mais uma que lhe chamou atenção. Aquela tonalidade azulada da tela, mostrando uma atmosfera sombria, deixava o louro boquiaberto com aquela figura de olhos aterrorizantes, cabelos negros longos e uma arma de cabo longo empunhada.
ㅤㅤㅤㅤ — Mas espere aí… Essa aqui é…
ㅤㅤㅤㅤ — Isso ‘meemo’, Bogaadu… E foi ‘poo’ isso que eu chamei aqui.
ㅤㅤㅤㅤ — Mas… — Terry não estava entendendo nada — Ela tá… Quem pintou essas telas? Isso é coisa da tua cabeça de punheteiro, não? Como você conhece as feições dessas figuras?
ㅤㅤㅤㅤ E Terry continuou fazendo uma metralhadora de perguntas, sobretudo o porquê de ter um outro nome no lugar do nome da sua esposa. Nada daquilo fazia sentido. Não fazia sentido mais ainda aquilo tudo estar situado num cômodo abafado, com fedor de mofo, numa lojinha na China Town de Southtown.
ㅤㅤㅤㅤ — Como ‘amelicano’ diz ‘meemo’, Bogaadu…? — disse o velho. — ‘Amelicano’ ‘see’ muito Galóóte.
ㅤㅤㅤㅤ — Grrrr… Vai me responder ou não?
ㅤㅤㅤㅤ — Bogaadu ‘see’ único ‘amelicano’ que ‘entla’ aqui. ‘Ningueem entla’ aqui se eu ‘noo quiséé’.
ㅤㅤㅤㅤ Terry coçou a cabeça enfadado, se dirigiu a mesa do oriental e bateu com a palma sobre a mesma.
ㅤㅤㅤㅤ — O que você quer, velho?! Pra que me chamou aqui?
ㅤㅤㅤㅤ — ‘Amelicano’ ‘noo’ vai ‘plesenteáá’ com ‘loupa’ que deixa ‘goostosa’. Huhuhu… Você vai ‘dáá’ isso aqui… — o velho entregou um rolo que mais parecia um pergaminho, mas era uma tela fora da armação de madeira.
ㅤㅤㅤㅤ — O que é isso? — perguntou Terry.
ㅤㅤㅤㅤ — ‘See’ ‘pintula’ de gente ‘impootante pla’ ela… gente espelho…
ㅤㅤㅤㅤ — Tá… Eu não tô entendendo nada mesmo… Quanto fica…?
ㅤㅤㅤㅤ — Bogaadu já pagou!
ㅤㅤㅤㅤ — Hmmm? — fez Terry enquanto pegava a carteira do bolso
ㅤㅤㅤㅤ — Tá pago, Bogaadu. ‘Agola’ pode ‘ii’ em ‘paas’.
ㅤㅤㅤㅤ Terry deu de ombros e meteu o pé com aquele rolo de baixo do braço.

ㅤㅤㅤㅤ De volta à noite. Terry estava entretido em bolinar sua esposa, mesmo ante as contínuas advertências dela. Logo percebeu que houve uma pausa muito longa na brincadeira. A troca de presentes havia travado e o louro meneou a cabeça, levantando-se para pegar mais cerveja. Foi quando viu uma mulher peituda pra caralho, num vestido todo de couro passando.
ㅤㅤㅤㅤ — Holy fuckin’ shit!
ㅤㅤㅤㅤ O velho Bogard caminhou ao balcão, não atrás da peituda de cabelos pretos, mas num viés que lhe deixaria do outro lado. Fez um sinal pra Jill, pedindo para que alguma menina entregasse duas canecas lá na mesa e voltou. Logo sentiu um olhar reprovador da ruiva grávida.
ㅤㅤㅤㅤ — O que foi? — disse ele curvado, pegando o embrulho que entregaria. — Aconteceu alguma coisa? Vou entregar logo meu presente… Esse bagulho travou.
ㅤㅤㅤㅤ E antes que Lilith pudesse dizer qualquer coisa, ele se foi, caminhando daquela maneira peculiar, um pé à frente do outro, com um leve gingado que caracterizava aquele homem como um cara da periferia. Fronteando a mesa do seu amigo oculto, ele se virou para a multidão e usou de seu volume de voz para se fazer ouvir.
ㅤㅤㅤㅤ — HEY! C’MON! AQUI ESTÁ A MINHA AMIGA OCULTA… A GUERREIRA… — e estendeu o embrulho cilíndrico a ela, onde continha a seguinte tela — … HISAKO!
ㅤㅤㅤㅤ Terry abriu os braços com o intuito de abraçá-la. Se fosse retribuído, ele diria apenas para ela ouvir:
ㅤㅤㅤㅤ — Feliz Natal, garota! E apesar de eu também cagar pra essa data, isso tudo aqui vale para que nós estejamos juntos mais uma vez. Obrigado por tudo e… Como essa guerreira da tela, você lutou contra muitos, foi tão bonita… Só não imaginava que era…  — ele tentava dar um tapa na bunda da guerreira, saindo correndo logo em seguida — gostosa também…



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