Re: ☆ Natal 2019 ☆ Ocultos de Second

Convidado Qui Dez 26, 2019 11:20 am

ㅤㅤㅤㅤLilith estava terminando de vestir Jack quando ouviu a voz de Terry Bogard por cima da música, o menino que estava calmo esperando a mãe terminar de vestir a roupa se agitou, quase caiu da bancada da pia, mas a ruiva o pegou.
ㅤㅤㅤㅤ— Espera, só falta a camisa. - Jack começou a ficar choroso, fazendo um grande bico e ficando com as bochechas vermelhas. - Puta que pariu. Eu sei que seu pai chegou, mas calma, só falta passar os braços.
ㅤㅤㅤㅤO menino começou a chorar, enquanto a russa enfiava com dificuldade um braço em cada manga da camisa do filho. No instante que ela colocou ele no chão, ele foi em direção a voz do pai, tropeçando nos próprios pés, caindo e levantando pelo caminho, em direção a sala.
ㅤㅤㅤㅤLilith Bogard não foi atrás de Jack, começou a arrumar o banheiro, jogando a fralda no lixo e guardando na bolsa do menino as coisas que havia tirado. Depois de tudo no seu devido lugar, a russa colocou as bolsas no quarto de Cassy, não ficaria pela festa com elas penduradas no ombro e também sabia que o menino não voltaria com ela para o hotel, ficaria com o pai.
ㅤㅤㅤㅤA ruiva estava com seus costumeiras roupas de látex, dessa vez era um topper verde com preto e uma saía no mesmo tom. Ela foi para a sala, onde estava todos, passou o olho nas pessoas, novamente encarando Keith Wayne mais do que deveria. Porém, sua intenção era saber se todos haviam chegado. Faltava uma pessoa, mas dessa vez a festa não era comandada por ela, Cassy decidiria o que fazer.
ㅤㅤㅤㅤA mulher cruzou o espaço para a cozinha, queria pegar uma bebida para si, já que a janela estava ocupada e não tinha como ela fumar naquele momento.

Convidado Qui Dez 26, 2019 1:38 pm

Cassy se viu num turbilhão de afazeres desde o momento que chegou em casa e começou a arrumar as coisas para a festa. Logo começou a chegar pessoas e apesar de quer cumprimentar e conversar com todos, não estava dando conta para isso. Vez ou outra respondia um cumprimento e ignorava alguma gracinha, principalmente a que Estela fez sobre a música. Afinal a negra também morava ali e podia ajudar a morena com a arrumação das coisas.

Logo a casa foi enchendo e começou a busca por bebida e comida no interior da cozinha, Cassy estava preparando os últimos pratos, colocando-os sobre o balcão, quando viu a ruiva entrando na cozinha.

- Porra, Lilith! Eu pedi para você organizar a festa, e você fez o furdunço e aparece só agora? - Cassy era mais baixa que a russa, mas não era tamanho o problema ali, no olhar das duas podia ver que a diferença física não era empecilho. - Eu vou por alguém para começar a brincadeira, você termina de ajeitar as coisas aqui.

Indo para sala, a croata catou a amiga negra no caminho e começou a falar com todos que estavam presentes.

- Boa noite. Obrigada por todos estar aqui. Bem, essa é a Estela. Ela vai começar a brincadeira de amigo oculto. Bebida e comida está na cozinha, podem se servir.

O sorriso estava no rosto da morena tatuada, aumentou quando viu a cara emburrada da amiga que estava sendo obrigada a dar início na brincadeira.

Convidado Qui Dez 26, 2019 8:58 pm

O dia chegou.
Second.

ㅤㅤㅤEstela estava conversando com uma das meninas, mas com olhar na porta vendo quem chegava. A negra após colocar a música foi dançar sozinha num espaço e acabou se esbarrando em uma das pessoas, por isso começou a conversa. Era Hinata que estava ali, mas a negra não a conhecia. - Desculpe! - a texana falou com um grande sorriso no rosto. A casa de Cassy não era espaçosa, durante a chegada dos meninos a mulher passou para o lado da cozinha e se escorou no portal, tinha uma taça de espumante na mão e seus olhos acompanharam o cara vestido de branco entrando no ambiente. Lembrava vagamente de tê-lo visto em algum lugar. Enquanto tentava se recordar, foi chegando mais gente e isso ficou para depois, uma mulher ruiva entrou como se estivesse na própria casa, indo para o quarto e se apossando do banheiro. Logo chegou outra pessoa ruiva, mais quieto e na dele. Foi quando Terry chegou que ela ligou o novo rosto ao anterior e lembrou de onde conhecera aqueles dois, mas a desenvoltura de uma morena que engatou conversa com ele, o aparecimento de uma criança e logo os passos apressados da ruiva, tumultuaram o caminho da texana. Um sorriso apareceu em sua face, que foi logo substituído por uma expressão de surpresa. Cassy arrastava a mulher pelo cômodo. - Ei! - Estela protesta em vão. Aborrecida ela encara a amiga e vendo que não tinha saída ela resolveu buscar pelo embrulho que havia colocado por ali. - Bem, então vamos começar! - a negra abaixou um pouco a música para poder falar sem precisar gritar. - Muitos aqui não deve saber quem eu sou, bem. Sou amiga dessa gentil pessoa que vocês viram me arrastando para o centro da sala, estou aqui na cidade há alguns meses, mas não é sobre mim que devo falar hoje aqui. Mas sim quem eu tirei na brincadeira. - O sorriso aumentou na face da negra e ela simplesmente deu de ombros. - Foi difícil, se poucos me conhecem, a reciproca é a mesma. Eu conheço poucos de vocês. Enfim, não liguei o nome que vi na tela do meu celular a nenhum rosto. Sou péssima em fazer isso, ligar nomes aos rostos. - claro que a texana estava tentando fazer uma hora, para não revelar de cara quem havia tirado e tentar deixar alguém chutar o nome ou pelo menos imaginar quem poderia ser. - Depois que liguei o rosto a esse nome, foi mais uma busca por algum presente que poderia ser agradável. Sem convívio, não tem como saber o que comprar. - ela ainda sorria e acabou por dar dois passos para a estante que estava seu embrulho e pegou uma pequena caixa. Era a metade de uma caixa de sapatos, seu tamanho. - Então, acho que isso aqui. - ela disse olhando para o embrulho. - Caíra bem, caso não goste, sinto muito. Espero que entenda que a intenção é agradar. - ela sorria olhando para o rosto de uma das meninas, foi se aproximando da mesma. Era a brasileira, Katarina Alves que estava no caminho de Estela, mas antes de chegar perto da mesma, a texana girou o corpo, fazendo sua bunda rodar junto com seu corpo, e foi parar frente a frente com Keith Wayne. Encarando-o fixamente erguendo mais um pouco a caixa que estava em suas mãos. - Feliz Natal. - a voz saiu mais baixa, mas num tom para ele ouvir que os outros. Seus olhos estavam faiscando, tinha mais palavras ali que um simples cumprimento. O presente estava desmontado dentro da caixa, mas era de fácil identificação.

Convidado Sex Dez 27, 2019 9:58 am

ㅤㅤㅤOs peitos voavam a certa altura um pouco abaixo da linha da visão. Era preciso inclinar um pouco a mira da vista para ver aquilo, um monte de par de peitos quicando aleatoriamente para um lado e para o outro. Mais abaixo, cerca de quase dois palmos, eram as bundas. Bundas para todo lado, bundas fartas, bundas magras, bundas cavalas, porém todas as bundas desfilavam como transeuntes na cidade em semana intensa de trabalho. E os olhos de Keith, vermelhos, tentavam entender tudo aquilo.
ㅤㅤㅤDe repente o lugar mudou e ele se viu num campo. E aqueles pares de tetas ganharam asas e começaram a sobrevoar em torno da sua cabeça. As bundas ganharam cílios e começaram a piscar pra ele. Um sorriso cortou os lábios do americano de blazer branco, rindo para si mesmo, ante aquele clima que estava no ambiente.
ㅤㅤㅤAquele beck devia estar poderosíssimo para ele ver peitos alados e bundas com cílios. Entretanto, quando sua mente trazia sua visão real, vez ou outra, conseguia vislumbrar as formas verdadeiras ao redor. Ele viu seu “ex-sogro” em algum canto, mas teve dificuldade para levantar uma mão e cumprimentar. Seu corpo estava pesado. Estava muito chapado. Aquela morena com uma criança, era… a brasileira… Depois de parido parecia ter ficado mais gostosa… A cabeça pesou para um lado e alguma coisa em sua mente disse: “Vai acabar arrumando problema pra si… Segura a onda!”
ㅤㅤㅤKeith procurou um ponto fixo para se escorar de vez, um batente, uma parede. Ouviu uma voz gritando, um timbre conhecido… Mas não deu atenção. Sua mira estava lenta, tudo em câmera lenta. Levou a mão ao gavião da calça, apertando o volume… Ele só queira sentir a cabeça do próprio pau. Parecia ter sumido.
ㅤㅤㅤO rato só foi perceber a ruiva do látex largando uma olhada na segunda vez. Não entendeu. Será que ela queria foder? Wayne não se sentia em condições para isso. Parecia que estava derretendo. A cada tempo que passava, mais coisas novas aparecia naquele ambiente, nos intervalos dos peitos alados e piscadelas de bundas.
ㅤㅤㅤAgora era o chão que começava a ganhar uma espécie de maré. Agora todos bancavam uma de Jesus Cristo sobre as águas. Ele piscou com dificuldade, olhou para o chão e chegou a levantar um pé, com receio de molhar o sapato. Voltou a sentir o assoalho sólido e levou as mãos para trás, se segurando na parede de maneira que ninguém percebesse seu estado. Os olhos estavam cada vez mais apertados e vermelhos.
ㅤㅤㅤAs vozes das pessoas se misturavam em seus ouvidos numa confusão digna de Carnaval de rua e ele não dizia nada. Absolutamente nada… Queria só que tudo aquilo acabasse, pois já não estava aguentando aquela onda. Aquela merda estaria batizada?
ㅤㅤㅤEntão apareceu um “Feliz Natal” à sua frente. Um pedaço de ébano, com curvas perfeitas e excitantes, trazendo uma caixa. Keith piscou, procurando manter a cabeça firme e os olhos atentos. Quando encarou a mulher, desejou foder ali mesmo, ficou excitado, erotizado. Seu olhar vago que se fixava na negra, na verdade estava perdido em alguma alucinação que só fazia sentido em sua mente. Mais uma vez, um sorriso apareceu no rosto do natural de Chicago.
ㅤㅤㅤ— Obrigado.
ㅤㅤㅤEle pegou a caixa lentamente, estendendo suas mãos e a colocou no chão, perto de onde estava. Ainda procurou um abraço com a negra e, se ela ainda ali estivesse, sentiria o estado de excitação daquele doidão.
ㅤㅤㅤE então era a vez dele presentear. Finalmente tudo aquilo acabaria cedo para Keith, que já não estava aguentando ficar de pé. Cambaleante, retirou dois embrulhos de dentro do blazer, que faziam um significante volume por debaixo de seu traje e, em posse das suas mãos, partiu para o centro daquela balbúrdia.
ㅤㅤㅤ— Olha… Olha… Meu… amigo oculto… é… é… tsk! É… uma amiga! É… a mulher… mais gostosa… que essa cidade já viu… — a fala de Keith traria inquietação àqueles que estivessem esperando pelo anúncio, tamanha era a lerdeza com que ele pronunciava as sílabas — … Mas… só um cara… passou a giromba… E… E… é por isso… que eu respeito esse cara… Sambou na cara… dos inimigos… Essa mulher… nunca me deu mole… Infelizmente… Vamos… logo…
ㅤㅤㅤEle foi na direção da morena Matsuda, estendeu lentamente os dois embrulhos e disse:
ㅤㅤㅤ— Esse aqui... é a para a… a... princesinha... de vocês. E esse… esse… aqui… é especiaaaalmente… para você… Feliz seja lá... o que você acredita!

Convidado Sex Dez 27, 2019 3:27 pm

єlєтяic

Łaura ணatsuda

Giяl

ㅤㅤㅤ Noite de Natal.

ㅤㅤㅤ A morena entregou a long neck para Duck, dando um selinho nos lábios dele. Laura estava magoada com o noivo, entendia o modo como ele agia, mas queria que o mesmo também entendesse ela.
ㅤㅤㅤ – Juntos, nego. - ela sussurrou e levou o gargalo da garrafa aos lábios.
ㅤㅤㅤ Abraçou-o pela cintura e prestou atenção na brincadeira que começava, a negra falava com desenvoltura, não passou na cabeça da brasileira quem ela havia tirado, Katarina a encarou, mas Estela seguiu para o americano, ele tentava disfarçar, mas estava visivelmente chapado. Laura riu com o estabanamento dele tentando abraçar Estela.
ㅤㅤㅤ – Seu amigo não está bem. - ela comentou olhando para o negro americano.
ㅤㅤㅤ Laura ouvia a fala lerda de Keith, sua cerveja havia acabado, ela deixou a garrafa vazia sobre a mesa de centro. Quando o americano se aproximou com os presentes, Laura olhou para ele rindo. Abraçaria-o, deixando um beijo na bochecha do mesmo e falaria.
ㅤㅤㅤ – Melhor você sentar no lugar vago do sofá. - ela deu uma risada e agradeceu pelos presentes. - Obrigada.
ㅤㅤㅤ Laura Matsuda deixou os embrulhos próximos de Duck, sorriu para ele e pegou o presente que deveria entregar.
ㅤㅤㅤ – Parece que a festa continua sendo das meninas. - a brasileira começou a falar e continuou. - Desculpa meninos, mais tem poucos de vocês aqui hoje. Bom, minha amiga oculta, gostaria muito de conhecer ela mais do que só ouvir falar sobre. Mas ainda não tive oportunidade, espero que tenha a partir de hoje. - Laura equilibrou mais uma vez nas mãos o presente pesado que carregava e continuou a falar. - Espero que curta o presente e me convite para desfrutar dele. - Laura se aproximou de Katarina, adorara ter tirado a brasileira e sorria para a mulher enquanto lhe entregava o presente. - Espero que sua noite fique ainda melhor.
ㅤㅤㅤ Laura aguardaria Katarina Alves pegar o presente e depois abraçaria e voltaria para perto de Duck.

єlєтяic

Łaura ணatsuda

Giяl

Convidado Sex Dez 27, 2019 9:05 pm

Katarina Alves
em Ocultos de Second.
Jingle Bells

ㅤㅤㅤDesde que Katarina chegou na festa viu Cassy na correria, ela pensou em se oferecer para ajudar, mas como não sabia onde estava nada, preferiu ficar na sua e não incomodar a mulher. Logo após sua chegada a casa encheu, foi como num piscar de olhos.
ㅤㅤㅤ— Porra! - ela murmurou para si mesma.
ㅤㅤㅤO olhar da brasileira ficou cortando volta de Keith, apesar de observar ele desde que chegara na festa. Aquele homem estava muito estranho e ela não entendia o motivo, mas também não foi perguntar.
ㅤㅤㅤAs coisas ficaram mais tumultuadas ainda quando Lilith chegou com o filho e após cinco ou dez minutos o soltou do banheiro para a casa, o menino andava num passo entre o tombo e o caminhar, foi mexendo nas coisas que estava no seu alcance. Como a brasileira não tinha nada a ver com isso e o pai e a mãe do garoto estava ali, preferiu, mais uma vez ficar na sua bebendo cerveja.
ㅤㅤㅤQuando Cassy percebera que estava a maioria das pessoas ali, ela veio com passos largos da cozinha e instruiu uma pessoa para iniciar a brincadeira, Katarina já estava na sua quarta cerveja, não fazia a mínima ideia se agradaria quem tirou, mas também não fazia ideia de quem era, na verdade só o vira em outras festas coletivas da cidade e mais nenhum lugar.
ㅤㅤㅤA negra amiga de Cassy veio para seu lado, ela estranhou já que o olhar dela brilhava para o lado onde estava um Keith Wayne se fazendo de desentendido ou realmente com algum problema.
ㅤㅤㅤ— Talvez esteja com vontade de cagar. - a brasileira murmurou levando o resto da cerveja até a boca e engolindo tudo.
ㅤㅤㅤA brasileira foi para o lado onde tirava as cervejas, serviu-se de mais uma e escorou por ali mesmo tentando entender o que o americano falava. Ela franziu a sobrancelha, concluindo que ele estava mesmo mal. Ela foi para a cozinha e pegou um dos itens que estava servido para comer, começou comendo sem cerimonia e foi andando para o lado que Laura mandara Keith.
ㅤㅤㅤ— Aceita? - ela não esperaria uma resposta, só empurraria a comida para a mão dele. - Coma! - ela disse em tom baixo só para ele ouvir.
ㅤㅤㅤAs palavras de Laura chamou sua atenção e ela olhou para a brasileira, era a primeira vez que ouvia alguém dizer que queria conhecer mais de uma pessoa naquela cidade e isso prendeu seu olhar na conterrânea. Quando a mulher veio para o seu lado com aquele embrulho grande a brasileira alçou uma sobrancelha e pegou o volume dos braços de Laura, surpreendendo-se com o peso. Ao puxar o laço foi revelado o que estava escondido, um grande sorriso apareceu no rosto de Katarina.
ㅤㅤㅤ— Obrigada! Com certeza vamos fazer um churrasco qualquer dia. - ela falou em português e deu piscada para a lutadora de jiu-jitsu.
ㅤㅤㅤKatarina acabou colocando o balde com as cervejas no chão próximo aos pés de alguém, que ela pensava ser onde Keith estava sentado.
ㅤㅤㅤ— Bem! Aproveitando que ainda não estou bêbeda e posso falar normalmente. Vamos a pessoa que eu tirei. - a mulher foi buscar sobre o encosto do sofá uma caixa pequena com seu presente. - Foi difícil procurar um presente, mais ainda saber algo sobre a pessoa que tirei, difícil pra caralho! Sugiro por dicas junto com os nomes no próximo ano. Enfim… - ela parou para olhar para a caixa e procurar um rosto atento a suas palavras. - Pegando para mim a fala de Laura, sim tem poucos homens aqui, mas foi um deles que caiu na minha mão essa noite. - a brasileira deu de ombros. - Não sei muito para falar e enrolar, espero que possa desfrutar dos presentes.
ㅤㅤㅤA pequena caixa foi estendida para Iori Yagami, dentro havia um brinde e abaixo deles o verdadeiro presente que a brasileira escolhera.

Convidado Sex Dez 27, 2019 11:35 pm

Sadistic Eyes
A entrega

Desde que chegou no apartamento da anfitriã, Iori não falou com ninguém e nem manifestou interesse também. Aquele era um ano diferente para o ruivo, que já não morava mais na cidade e também estava mais na dele. Sua participação, como descobrira dias atrás, foi ação de outra pessoa que, por algum motivo, o queria ali reunido com todos aqueles rostos conhecidos. Ele ficava o tempo todo se perguntando o porque disso. Alguns suspeitos passavam pela cabeça do ruivo, mas ele não tinha provas que pudessem apontar com mais precisão a pessoa com uma infeliz ideia dessas.

—— Humph… —— Ele notou alguns olhares para si de pessoas que ele não havia conversado ainda, nem sequer os nomes saberia. Mas, ao invés de criar uma confusão, ele permaneceu em silêncio.

A chegada dos últimos membros da festa foi que de fato atraiu um pouco a atenção do ruivo. Primeiro, a Succubu. Ele não se dava bem com ela. Detestava aquele demônio e sua mão até tremia, como se ansiasse por uma vontade de estrangulá-la até a morte. Mas ele relevou. Não era mais problema dele, embora ainda existisse aquele sentimento de “exorcista” que já tanto empurraram em cima dele.

Depois foi a do cara que se casou com a Succubu, aos berros, tentando elevar os ânimos daqueles ali presentes. Na perspectiva de Iori, tudo continuou a mesma coisa. As pessoas iam e vinham, passavam na frente dele e o mesmo continuara sentado, fumando o seu cigarro, preso em seus pensamentos, aguardando pelo momento que a troca de presentes fosse começar. E quando começou, ele apenas manteve-se atento nas revelações das pessoas, não prestando atenção em quem era quem. Apenas deduzia pelas vozes que conhecia e outras que não fazia ideia.

Por fim, sua vez acabou sendo mais rápido do que ele poderia esperar. Quando uma mulher brasileira apontou para ele o presente, ele levantou e foi em direção a ela.

—— É uma boa sugestão… dicas de presentes… —— Com a mesma cara de poucos amigos, Iori recebeu o presente. Deu uma boa olhada nos doces daifukus, ficando impressionado dela ter encontrado algo assim em 2nd. Depois que viu o verdadeiro presente, ele deixou um riso baixo escapar.

—— Pra quem teve dúvidas, acertou em cheio minha preferência por carnes. Hu… obrigado.

Iori não era de abraços. Ele estendeu sua mão para um aperto em agradecimento para Katarina. Após isso, voltou para o seu lugar e pegou o embrulho que tinha trazido.

—— Sei poucas coisas a respeito da pessoa que tirei. Talvez mistério seja a palavra que melhor a descreva. Não houve muita convivência entre nós dois, talvez não tanta em comparação a alguns presentes aqui. Mas creio eu que uma coisa irá fazê-la feliz, ou quem sabe apenas sorrir. Cassy, venha aqui.

Depois que a chamou, ele esperou para entregar a ela o presente que achou que melhor combinaria com ela. Era um disco do Aerosmith, o álbum “Devil’s Got a New Desguise: The Very Best of Aerosmith”. O motivo dele ter comprado esse é pela música favorita dela, Crazy. Sendo Iori músico, ele entende que uma música favorita não só é uma melodia como uma maneira de descrever as pessoas, seus sentimentos e quem elas verdadeiramente são.

—— Espero que goste.

Presente entregue, ele deixaria a vez com a anfitriã da festa e voltaria a se sentar para o seu lugar.

Convidado Sáb Dez 28, 2019 10:40 am

Cassy estava bebendo uma merecida cerveja quando terminou de arrumar o balcão com a comida conversando com Lilith.

- Por que você sumiu? - a croata tentava arrancar da ruiva algo, mas não estava sendo fácil ter uma resposta.

A russa provavelmente enfiaria comida na boca como se tivesse dias sem comer, a morena a encararia aborrecida e iria para a sala ver a entrega de presentes. O trabalho de Cassy não estava ligado aos seus amigos, isso era muito bom para ela, uma primeira vez em uma cidade que ela podia ficar tranquila e simplesmente fazer o que queria, além de só trabalhar.

Aquela brincadeira nunca aconteceria na Croácia, ela estava sorridente, vendo a expressão de todos e principalmente o protesto das pessoas por não saber o que presentear. Mas essa era a ideia, dar o presente para a pessoa de acordo com o que via nela, seja de uma convivência de anos ou de alguns minutos.

A morena tatuada ergueu a sobrancelha ao ouvir seu nome, justamente aquele cara havia lhe tirado, provavelmente ironia do destino, se é que se podia acreditar nisso. A mulher sorriu e agradeceu o presente, pegando-o das mãos dele. Abriu o embrulho, o interessante era revelar o que havia ganhado, coisa que ela percebera que poucos fizera até o momento. Mas também não falaria nada sobre.

O sorriso cresceu em sua face ao ver do que se tratava o presente, apesar de não a conhecer muito sabia mais que muita gente ali. O gosto dela pela música.

- Obrigada novamente, adorei o presente. - ela falou sorrindo para o lado do homem que havia lhe tirado. - É minha vez agora, eu estou com uma vontade enorme de bater nessa pessoa que tirei, apesar que não seja muito minha praia sair para agressão com as pessoas. - Cassy pegou num armário o embrulho que havia comprado. - Mas essa pessoa conseguiu me deixar irritada, eu fiz um simples pedido para ver se ela voltava essa bunda dela para a cidade e ela deu o jeito de fazer as coisas do jeito dela, chegando aqui hoje na cara mais lavada possível, como se fosse inocente da trapaça que fizera. - A morena se inclinou para poder olhar para dentro da cozinha. - Larga essa comida aí e vem aqui receber seu presente sua filha da puta. - Cassy se dirigia a Lilith com sorriso nos lábios. - E trata de passar o olho no seu filho, ele já derrubou cinco enfeites meu no chão.

Cassy aguardaria a amiga se aproximar para entregar o embrulho que segurava para depois ficar de canto, novamente com uma cerveja na mão, dessa vez ela procuraria por ver onde estava Terry Bogard.

- O que você fez com ela, hum? - sim, a morena estava culpando o amigo pelo sumiço da ruiva. - Dê uma olhada no menino ou finja que está olhando, ou vou te cobrar os enfeites quebrados. - a croata piscou para ele, ela sabia cobrar uma dívida e ela sabia que o americano sabia pagar.

Caso Lilith abrisse o presente, Cassy comentaria de onde estava com a mulher.

- Quero ver você vestida com isso aí, hein.

Convidado Sáb Dez 28, 2019 8:32 pm

ㅤㅤㅤㅤLilith estava ali pelo seu filho. A russa sabia que o menino precisava viver com o pai, não importava o que havia acontecido, a culpa não era dela para ter que pagar. E a ruiva não estava afim de estragar a festa de natal entrando nos detalhes ali. Esse era o motivo de evitar as perguntas de Cassy, sabia que a morena não era boba, mas era o momento errado.
ㅤㅤㅤㅤSalva pelo ‘gongo’ a ruiva ficou ouvindo o que a amiga falava ali na frente, uma coisa Lilith tinha que admitir, a morena sabia ser irritante quando queria. E ela se mostrou mais ainda quando fazia a revelação do seu amigo oculto. Lilith Bogard revirou os olhos quando deixava a bandeja que segurava no balcão e foi em direção de Cassy na sala.
ㅤㅤㅤㅤ— Uuuh… Vou te mostrar a filha da puta. - a russa murmurou no pé da orelha da outra enquanto girava o corpo num abraço recebendo o presente.
ㅤㅤㅤㅤUm sorriso se fez presente no rosto da ruiva, seus olhos acompanharam os passos da morena, ela foi para perto de Terry, momento que Lilith desviou os olhos para voltar sua atenção para o presente que recebera, abrindo o embrulho e vendo a lingerie que recebera. A provocação da amiga foi golpe baixo, seu olhar cruzou com o do americano e ela encarou a croata.
ㅤㅤㅤㅤ— Faço até questão de vestir pra você.
ㅤㅤㅤㅤEla completou e virou para pegar seu presente, estava no canto da mesa, ela puxou uma sacola de presente.
ㅤㅤㅤㅤ— Bem, minha amiga oculta. - ela passou a mão numa mecha de cabelo colocando atrás da orelha, buscou Keith com os olhos e espantou os pensamentos que surgiram para continuar. - Não convivi muito com ela, na verdade não tive essa oportunidade, a conheci rapidamente num evento, mas não tem como dizer muito de uma pessoa ao se ver uma única vez. - Lilith fez mais uma pausa, pegou o menino que estava com uma das porcelanas de Cassy nas mãos. - Desculpa. - ela soletrou para a anfitriã e continuou. - Espero que ela goste do presente, foi difícil saber o que comprar, mas acho que será de agrado para a pessoa. - A russa procurou a mulher com os olhos, ao achar se aproximou com a pequena sacola de presente e entrou para Estela. - Feliz Natal. - a ruiva teve que desviar a mão do filho de tentar pegar o presente que ela entregava.
ㅤㅤㅤㅤAssim que a negra aceitasse seu presente, Lilith se prepararia para fazer a entrega do presente do amigo oculto de seu filho, já que a brincadeira havia quebrado.

Convidado Sáb Dez 28, 2019 9:45 pm

O dia chegou.
Second.

ㅤㅤㅤEstela abraçou aquele homem, o cheiro do cabelo dele denunciava o que ele tentava esconder. O sorriso cresceu, antes dele dar o passo para aquele lento falatório ela deslizou a mão pelo corpo dele, roçando levemente os dedos sobre o membro de Keith e afastou-se para continuar acompanhando a brincadeira. A texana transitava pelo espaço que era possível, passando o olho nos convidados e também usufruindo da bebida e da comida. Aproveitou para se servir de uma bebida mais forte que espumante, colocando no copo um pouco de uísque enquanto comia um pouco no balcão da cozinha. A memória de sua família surgiu, na verdade a troca de presentes seria na manhã do dia vinte e cinco, todos sentado na sala, ainda de pijama e cada um entregando a lembrança que comprara para o outro. A negra sorri e morde um cachorro quente, seu copo estava do lado, descansando. Ela sentada num dos bancos altos com as pernas cruzadas, sua visão era de parte da sala, principalmente onde agora, sua amiga entregava seu presente e a ruiva começava a discursar sobre quem havia tirado. Estela sabia que não tinha mais chances com o americano que havia tirado, não naquela noite depois de ver a brasileira cercando ele. Então saiu do seu lugar dando alguns passos de volta para sala quando foi interceptada pela ruiva, Estela sorriu. - Obrigada. - Ela já havia entregue seu presente, então não foi para o mesmo da sala, ficou onde estava abrindo a pequena sacola para ver o que estava ali, sorrindo ainda mais com o presente. - Feliz Natal, Lilith. - ela falava em agradecimento mais uma vez, vendo a mulher voltar para onde estava suas coisas no meio da sala.

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