Re: ☆ Natal 2019 ☆ Ocultos de Second

Convidado Dom Dez 22, 2019 9:04 pm

єlєтяic

Łaura ணatsuda

Giяl

ㅤㅤㅤ Noite de Natal.

ㅤㅤㅤ Laura estava se sentindo irritada dentro daquele apartamento enorme. Duck simplesmente foi para Califórnia falando que voltaria em uma semana e sempre liga para falar que precisa de mais uns dias.
ㅤㅤㅤ Tudo estava sendo adiado por ele ultimamente e a brasileira não fazia a mínima ideia do porquê.
ㅤㅤㅤ A lutadora de jiu-jitsu pegou as coisas da criança, sua filha com o americano e também suas coisas e foi para Second, conseguindo um apartamento pequeno para si. Pagou um mês de aluguel e ajeitou as coisas para acomodar a menina. Quando colocava Rhonda para dormir seu celular começou a vibrar, na tela aparecia o nome de Duck King.
ㅤㅤㅤ – Oi, nego. - a voz estava baixa e sem entusiasmo.
ㅤㅤㅤ – Morena! Fiquei sabendo que terá amigo oculto na cidade novamente, pode inscrever a gente? - ele falou com a mesma alegria de sempre.
ㅤㅤㅤ – Claro. - Laura falava no tom normal, mais sem mostrar sua felicidade por estar falando com o dançarino.
ㅤㅤㅤ – Perfeito! Chego na sexta-feira! Como está nossa pequena estrela? - ele pergunta da menina.
ㅤㅤㅤ – Dormindo. Acabei de colocar ela na cama.
ㅤㅤㅤ – O que houve, morena? - DK perguntou cabreiro.
ㅤㅤㅤ – Só cansaço, vou dormir também. Boa noite, Duck. Até sexta, se é que será mesmo o dia que virá. - e a ligação foi encerrada pela lutadora.
ㅤㅤㅤ Num estado de espírito estranho, Laura Matsuda fez a inscrição que o noivo pedira e foi para a cama. A babá eletrônica resmungava com estática vez ou outra, mas não foi o suficiente para impedir a brasileira de dormir.
ㅤㅤㅤ Laura achou bem fácil comprar o presente para a pessoa que tirou, gostava daquela mulher e de seu modo de viver, poderiam ser boas amigas se pudessem se esbarrar mais vezes. A mulher chegou na festa sem o noivo, somente com a criança nos braços, que estava vestida com muito mimo por parte da mãe. Já a morena, usava um de seus vestidos curtos de festa, com um decote grande nas costas e também nos seios, uma sandália preta de salto alto completava seu look.
ㅤㅤㅤ – Boa noite! Essa noite vai ser das mulheres. - Laura chegou falando cumprimentando as meninas que via no ambiente.

єlєтяic

Łaura ணatsuda

Giяl

Convidado Seg Dez 23, 2019 9:58 am

ㅤㅤㅤㅤ — Porra! Eu já tô de saco cheio dessa parada… Preciso marcar um tempo em casa…
ㅤㅤㅤㅤ — Mas e os eventos? Você não pode largar isso aqui assim sem mais nem menos.
ㅤㅤㅤㅤ — Que se foda, Nanci. Minha mulher está lá com a minha filha, sozinha. Sacou? E eu não estou participando de nada disso…
ㅤㅤㅤㅤ Duck King estava cansado. Desde que a criança nascera, o negão ficou nervoso ante a perspectiva de não poder dar tudo para a sua família. A sua própria infância foi de privações ao extremo e ele não admitia que o mesmo pudesse acontecer com a sua família, por mais que ele tivesse dinheiro pra caralho comparado aos seus antigos amigos.
ㅤㅤㅤㅤ E aquele ano havia sido diferente, comparado aos anteriores. Aquelas pessoas próximas já não estavam tão próximas como outrora. Duck sabia que estava vacilando demais, deixando o trabalho à frente do que mais lhe importava.
ㅤㅤㅤㅤ Quando o negão ligou para sua mina de fé, pedindo que os inscrevesse no já tão costumeiro Amigo Oculto (ou Secreto, tanto faz), não viu aquele entusiasmo tão característico na entonação. Laura estava bolada. Como consertar as coisas? Duck King era um cara atrapalhado pra caralho e temia, agora, algo que sempre temeu na vida… Perder os próximos.
ㅤㅤㅤㅤ Sequer fez as malas, partiu com a roupa do corpo direto para o Aeroporto de Southtown. De lá, pegou um táxi mesmo para aquele apartamento luxuoso ao qual vivia e, para sua surpresa, apenas a empregada estava lá.
ㅤㅤㅤㅤ — Laura foi embora com Rhonda…
ㅤㅤㅤㅤ — WHAT?! — a voz estridente do DJ rasgou o ambiente com um som metálico e irritante.
ㅤㅤㅤㅤ — Ela pegou as coisas e disse que ia para 2nd South. Mas não disse para onde.
ㅤㅤㅤㅤ Duck King ficou pensativo, levou os dedos indicador e polegar da mão destra até o vão entre os dois olhos, esfregando contemplativamente.
ㅤㅤㅤㅤ — Puta que pariu…
ㅤㅤㅤㅤ Definitivamente aquele ano não havia um clima quente… 2nd South mostrava sua verdadeira cara…

ㅤㅤㅤㅤ Nem o seu amigo secreto escolhido lhe deu tão entusiasmo para partir com um sorriso até o novo local onde seria a brincadeira daquele ano, o que deveria lhe pilhar para zoar a vontade. Duck King partiu para 2nd South com uma decisão tomada, largaria seus negócios e faria uma proposta para a morena…
ㅤㅤㅤㅤ Chegou ao local com um presente que certamente seria proveitoso para o escolhido amigo, pois o conhecia bem o suficiente para não errar. Os pontos de referência não lhe fariam errar aquele local, nem se quisesse. Mas, ao chegar ao local, notou que só havia a mulherada lá.
ㅤㅤㅤㅤ Não havia sorrisos naquele rosto negro, apenas uma expressão séria, carregando o embrulho nos braços.
ㅤㅤㅤㅤ — Boa noite, meninas! — Disse um Duck King completamente diferente do habitual.
ㅤㅤㅤㅤ Trajava um terno azul escuro, que lhe combinava com a calça. Os óculos de aros redondos era mais refinado, que poderia entrever seus olhos toda vez que ele inclinava a cabeça, como fez, ao buscar Laura.
ㅤㅤㅤㅤ Caminhando na direção da noiva, se acercou dela e da criança. Buscou um selinho nos lábios da morena e um beijo sobre a testa de Rhonda.
ㅤㅤㅤㅤ — Tá por conta do samurai, né? — perguntou o negão à noiva, completamente sem graça.

Convidado Seg Dez 23, 2019 10:54 am

ㅤㅤㅤ— Que ano bosta!
ㅤㅤㅤFoi exatamente essa exclamação que Keith Wayne, o Rato de Chicago, fez para si mesmo olhando o mar que fazia parte do Golfo do México, sentado na areia da praia. O telefone tocou no seu bolso, era Brandon, lá de Chicago.
ㅤㅤㅤ— Fala aí, Rato!
ㅤㅤㅤ— Fala aí, negão! Beleza?
ㅤㅤㅤ— Beleza! E contigo?
ㅤㅤㅤ— Aqui tá safo! Mas tá uma bosta!
ㅤㅤㅤ— HAHAHAHAH… Imaginei… Por isso te liguei… Vai passar o Natal aonde?
ㅤㅤㅤ— Sei lá… Acho que não terá nada de novo por aqui… Até me inscrevi na brincadeira anual de amigo oculto, mas não tô com paciência, sacou?
ㅤㅤㅤ— Aaah… Então você tem o que fazer, cara!
ㅤㅤㅤ— Sei lá… Como estão as coisas por aí?
ㅤㅤㅤ— Aqui estão tranquilas até demais.
ㅤㅤㅤ— Aqui também…
ㅤㅤㅤ— Você tá puto por falta de xota, Rato… Te conheço!
ㅤㅤㅤ— Também… As mulheres daqui ficaram malucas.
ㅤㅤㅤ— Por quê?
ㅤㅤㅤ— Deixa pra lá… Acho que não passo mais um ano aqui em 2nd South… Essa cidade morreu.
ㅤㅤㅤ— Ihhh… Tá tão ruim assim?
ㅤㅤㅤ— Uma bosta!
ㅤㅤㅤ— HAHAHAHAHAHAH… Relaxa… Daqui a pouco melhora…
ㅤㅤㅤ— Sei…
ㅤㅤㅤ— Feliz Natal aí, se eu não falar contigo até lá.
ㅤㅤㅤ— Igualmente, negão! Dá um abraço na tua irmã.
ㅤㅤㅤA ligação encerrou e aquele coroa com pinta de surfista puxou o maço de cigarros do bolso, acendeu um e voltou a encarar o mar. Pensou rapidamente no amigo escolhido e voltou a fazer uma espécie de retrospectiva mental daquele ano. Fatalmente fora o seu pior ano em 2nd South… Sem bocetas e sem dinheiro…
ㅤㅤㅤA expectativa da festa lhe caía por terra ao ver que Lilith, sua ex braço direito, iria organizar aquilo. Na cabeça do cara de Chicago estava tudo muito claro: Vai organizar uma festa na casa da Cassy para atrair a atenção de Terry Bogard. Um climão que colocaria as pessoas da festa num papel de Cameo. Isso fazia Wayne pensar e repensar a ida até a casa da rabuda gostosa. Mas, em respeito à pessoa que ele teria de presentear, a balança pesava mais para o lado da presença do que da ausência.
ㅤㅤㅤAs prostitutas que trabalhavam para Keith haviam sido dispensadas de suas obrigações naquela semana. O americano fez questão de pagar a todas como se em exercício estivessem. Era uma maneira de manter aquelas mulheres cada vez mais cativas a ele, onde não teriam tamanha oportunidade na mão de outro cafetão.
ㅤㅤㅤAntes de partir à casa da rabuda do Old Line, Keith fumou um baseado inteiro, pois precisava ficar meio aéreo para atender às “expectativas” da festa. Com o presente comprado e debaixo do braço, ele chegou à casa de Cassy com seu tradicional blazer e calças brancas, sapato italiano e camisa de seda roxa por baixo. Ajeitou a gravata branca e deu um sonoro boa noite para todos.

Convidado Seg Dez 23, 2019 11:46 am

O dia chegou.
Second.

ㅤㅤㅤEstela sabia da festa de natal que sua amiga daria na casa e também participaria. A pessoa que ela tirou foi interessante, mais ainda quando foi pesquisar sobre ela. A primeira vez que o havia visto fora numa festa informal para Estela, a negra estava lá para se divertir, longe do trabalho. - De acordo com a planilha está tudo certo, a construção vai começar após o natal. - Estela Perez entregou os papéis para sua secretária e a dispensou. O que ficou na cabeça dela foi a pesquisa sobre seu amigo oculto. Poderia ser útil ainda. Um sorriso apareceu de canto no rosto da mulher, ela subia os degraus do prédio onde morava com Cassy e pode já ouvir vozes por ali, a negra estava com roupa de trabalho, estava cansada, precisava de um banho. Mas parecia que a festa já havia começado. - Boa noite, gente. - a texana cumprimentou as pessoas, passando o olho no quadro geral, um grande sorriso surgiu em seu rosto e foi em direção ao aparelho de som. - Esqueceu da música, Cassy? - ela falou indo em direção ao aparelho e colocando-o para funcionar.

Convidado Seg Dez 23, 2019 1:57 pm

Hyuuga Hinata
Lendária Rainha Glutona

Hinata ainda permanecia em Second em sua missão, demorou uns dias para ela perceber porque era difícil localizar o homem da lua ali, o que também a fez entender o motivo dele estar exatamente naquela cidade.
- Ele veio atrás do chakra dessas pessoas.
- Como assim, Hinata? - era a voz de Shikamaru na linha.
- Só explique ao Naruto e aos outros Hokages. Precisamos nos preparar. Ele está aqui por que quer o chakra dessas pessoas, são pessoas poderosas e nem sabem disso. Se soubessem não ficariam se exibindo tanto. - a mulher falou num tom sério e determinado.
- Bem, quanto à isso eu não tenho certeza, Hinata. Você sabe como poder é. Mas obrigada pela informação, vou passar para os outros. AH! - ele a chamou antes de encerrar a ligação. - As crianças estão indo para ir, querem passar o natal com você. E se precisar de reforço, só chamar.
- Obrigada, Shikamaru. Só cuida do meu marido, por favor. - ela pediu e encerrou a ligação.
Shikamaru fez uma careta ao pôr o telefone no gancho, mas apesar de parecer absurdo, aquele era o trabalho dele.
Ao saber que as crianças viriam, para fazer uma programação diferente e um pouco mais animada com elas, resolveu participar do amigo oculto que havia sido convidada. Fez a inscrição e quando viu quem havia tirado não sabia o que fazer. Sua timidez poderia prejudicar bastante, mas resolveu ir buscar as cegas um presente, só como gênero da pessoa seria o suficiente, talvez, para conseguir algo interessante nas lojas.
Os meninos chegaram no dia da festa, isso foi bom. Boruto estava agitado, como sempre. A garota ficava mais calma e na dela, olhando ao redor e procurando ajudar a mãe em tudo. Mas Hinata queria ficar sozinha por alguns instantes, precisava colocar o presente de cada um no quarto deles antes de sair.
- Boruto, leva sua irmã para o elevador e chama ele, vamos adiantar que chegaremos atrasados para a festa. O que vai fazer você demorar mais a comer.
- Tá mãe! Mas é a senhora que está demorando a sair do quarto! - ele falou emburrado, o mau humor era a fome.
- Ela vai ainda te pegar por responder ela, maninho. - Himaware falou com um olhar apreensivo.
- Que nada! Vamos! - ele disse pegando a irmã pela mão e saindo do quarto de hotel para frente dos elevadores.
Não era longo o percurso até o local da festa, mas demorou bastante com aqueles dois garotos querendo ver tudo pela Quinta Avenida. Todas as lojas estavam enfeitadas e a própria avenida havia sido ornamentada para o natal ali.
- Vamos! Pensei que estavam com fome!
Hinata chamou mais uma vez pelos dois que pararam para ver um papai noel dançante na vitrine de uma loja.
- Yaah, mamãe! Gomem! - era a voz da garotinha que corria em direção a Hinata.
Boruto veio em seguida e virou com a mãe e irmã a esquina, saindo da iluminada avenida para um transversal mais calma e bastante residencial, era menos, mas haviam enfeites ali, o prédio da festa também estava todo ornado. Os meninos subiram as escadas especulando as comidas que teria na festa.
- Meninos aqui não é a Aldeia da Folha, o cardápio será outro. - Hinata adivertiu os dois no momento que alcançaram a porta aberta do apartamento de Cassy.
Como esperava, Hinata percebeu que estava atrasada, mas não tanto quanto pensou, a brincadeira ainda não havia começado.
- Boa noite, gente. - ela falou com um sorriso e as bochechas coraram, buscando com os olhos a dona do lugar foi até ela. - Espero que não se incomode de eu trazer as crianças.

Convidado Seg Dez 23, 2019 9:37 pm

ㅤㅤㅤEra o primeiro natal que Érika passava fora de casa, então a morena estava no telefone, andando de um lado a outro pela sala de seu recente apartamento, em Southtown. Ela tinha terminar a conversar o mais rápido possível para conseguir chegar a Second no horário para a festa, mas sua mãe não parecia disposta a desligar tão cedo.
ㅤㅤㅤ- Eu sei, mãe. Vou estar aí no seu aniversário.
ㅤㅤㅤA mulher retrucava e Érika fechava os olhos e sentava na poltrona mais uma vez. Tinha sido um dia corrido, principalmente para achar um presente para a pessoa que havia tirado, não conhecia e era difícil comprar algo para uma pessoa que não se conhecia.
ㅤㅤㅤ- Que bom que os presentes já chegaram, mãe. Espero que você e Natasha tenham gostado, são de todo meu coração. - a mãe da garota queria saber como chegaram tão rápido. - Comprei na internet e eles entregaram, me garantiram que seria antes do dia de Natal.
ㅤㅤㅤEnquanto sua mãe voltava a agradecer o presente que recebera, Érika Roscova olhou para o relógio que existia sobre a mesinha de centro.
ㅤㅤㅤ- Mãe. Fui convidada para uma festa de natal, então preciso ir. Posso te ligar amanhã cedo? - a resposta afirmativa veio de imediato. - Ótimo! Feliz Natal! Dê um beijo em Natasha por mim.
ㅤㅤㅤÉrila ainda ouvia as palavras alegres de sua mãe quando desligou o telefone e foi para a saída, pegando no caminho o embrulho de seu presente.
ㅤㅤㅤChegou quase fora da hora de pegar o trem na estação, mas entrou a tempo de ouvir a chamada das portas sendo fechadas. Procurou por um lugar, mas não achou, teve que se manter de pé até o seu destino.
ㅤㅤㅤAchar a casa de Cassy, local que seria a festa, foi um pouco complicado, releu as instruções várias vezes e achou ruim não terem anexado o mapa junto com o convite, seria mais fácil para quem não tinha familiaridade com a cidade ainda.
ㅤㅤㅤDepois de percorrer três ruas erradas, finalmente Érika começou a subir as escadas do prédio onde seria a festa de Natal. O clima estava um tanto pesado quando a mesma chamou, algo muito estranho para uma noite como aquela, as pessoas pareciam tensas demais, envolvidas com problemas que não estavam relaxando.
ㅤㅤㅤ- Boa noite. - a siberiana falou num tom educado e possível de todos ouvirem, um pouco acima do volume da música, mas sua voz não era estridente.
ㅤㅤㅤÉrika desejava que as pessoas ali aproveitassem a festa e relaxasse mais. Seria bom ter um pouco de leveza para o Natal.

Convidado Qua Dez 25, 2019 4:34 pm

Festa de Natal

O que se espera em um dia de natal? Pessoas reunidas com suas famílias, trocando presentes, fartando-se de uma mesa cheia de comida. Mas o que Iori Yagami fazia em dias de natais? Praticamente o mesmo de sempre! Um cara voava para dentro de um para-brisa de um carro. O vidro estilhaçava-se com a força que o sujeito fora arremessado com força, ativando até mesmo o alarme de segurança do veículo, alertando a todos da rua.

Uma roda de caras mal encarados pareciam encurralar um único homem que andava com um instrumento musical em suas costas. Esse homem parecia nenhum pouco temeroso pela situação que se encontrava. Ele sorria de forma debochada e mantinha os olhos fechados, como se não desse a mínima para o perigo que esses caras representavam.

Os outros pareciam ser uma gangue de motoqueiros, armados com correntes, pedaços de cano, facas e até mesmo armas de fogo. Eles pareciam muito raivosos com a situação e pretendiam atacar aquele homem ruivo com suas armas. Mas fora dessa roda, havia um garotinho, assustado, com seus olhos arregalados, pensando em gritar por socorro para que alguém viesse separar aquelas pessoas de uma possível briga. Em 2nd, todos sabem que situações como essas poderiam acabar em morte e as crianças tendem a reagir mal a isso.

—— Vocês deveriam dar meia volta e sumirem da minha vista.

—— Não vamos a lugar algum, playboy.

—— Playboy? Tsc… vocês estão me confundindo com Kyo Kusanagi por acaso?

—— Um senhor muito bacana nos pagou uma boa grana para arrancar o seu coro fora!

—— É mesmo? Ele deve estar bem desesperado para ter contratado um bando de idiotas.

—— Como ousa!

E a confusão começou. Embora estivesse em menor número, todos aqueles punks não pareciam serem absolutamente nada para o ruivo. Com uma precisão incrível, ele não só evitava alguns dos golpes dos caras armados como revidava com golpes fortes o suficiente para causar ferimentos internos. Alguns, ele quebrava os braços em varias posições. Outros, tinham suas costelas quebrados por murros fortes. Alguns, tinha suas pernas quebradas e viradas para o lado que não deveriam estar. E por último, o maior de todos, não só teve as pernas golpeadas com força mas teve a cabeça praticamente esmagada com uma porrada bem dada com a guitarra que ele carregava depois de uma apresentação. Uma pancada tão forte que estourou o instrumento e fez um som característico de um objeto musical estragando, além de praticamente ter feito os olhos do sujeito pularem pra fora do rosto.

—— Huh… ei parceiro, você ainda está aí? —— Perguntou, sacaneando o homem que ainda ficou de joelhos depois da porrada. Com um peteleco na testa, e lá se foi ele ao chão.

—— Eu falei para todos vocês… seria melhor para suas vidas patéticas que ficassem longe de mim. Huhuhuhuhu!

Com a situação resolvida, sua atenção voltou-se para a criança amedrontada no final da rua. Aproximando-se dela, ouviu o choro irritante e um olhar de medo do garotinho.

—— O que diabos fazia aqui, moleque?

—— Eu… eu sempre ouvi que você não gosta de violência.

Aquele papo de novo. Iori revirou os olhos por ouvir essa idiotice novamente.

—— A única violência que eu não gosto é daquela usada para oprimir os fracos. Esses otários aí… pff… tiveram é pouco do meu castigo.

O garotinho não disse mais nada. Mas Iori ficou interessado no que tinha nas mãos dele.

—— Esse bilhete. O que diabos é isso?

Relutante, o menino entregou para o ruivo.

—— Um envelope lacrado. Huh. O que diabos é isso? Algum convite para o King of Fighters?

—— N-não… é… pro amigo oculto.

—— Amigo oculto? Não me lembro de ter me inscrito nisso.

—— Mas… segundo uma moça bonita, uma outra pessoa inscreveu você.

Aquilo era estranho. Não havia ninguém mais naquela cidade que poderia fazer essas coisas pelo Iori. Ele era o único Yagami remanescente em 2nd, logo, quem poderia ter sido essa pessoa e porque ela teria feito algo tão infeliz sem a sua consulta?

—— Há chances de eu encontrar essa pessoa nessa festa? Eu gostaria de ter uma palavrinha com ela!

O garoto não sabia como responder aquela pergunta. Ele apenas recebeu a ordem de entregar aquele convite para o ruivo e mais nada.

—— Huh… essa pessoa… —— Ele deu uma olhada no nome de quem tinha tirado. —— Não sei muita coisa sobre ela… Se eu tiver tempo para essa bobagem eu apareço lá.

Deu as costas para o menino e foi embora. Ele poderia não ter dado a mínima para isso, mas ficou pensando em quem poderia ter feito tal coisa. Olhando no relógio no pulso, o ruivo constatou que esse tipo de coisa valia a investigação antes de voltar para Orchid Bay.

—— Vamos ver qual é a desse povo… humph…

No dia da festa, Iori não fez muita questão de chegar na hora. Diferente de todas as outras vezes, ele foi sozinho. Não levou esposa, nem filhos. Parecia que ele havia voltado a ser aquele Yagami solitário e mal encarado do passado.

—— Esse é o lugar. Hmm…

O homem de cabelos ruivos em um casaco bordô. Segurando um presente embaixo de um dos braços e uma guitarra na outra, o músico sobe lentamente para o apartamento que ocorreria a festa. Seu rosto mostra uma determinação séria, do tipo que só pode ser vista no rosto de lutadores na arena. Sua chegada parecia ter atraído alguns olhares, principalmente pela guitarra em mãos. Ele não faria nenhuma apresentação ali, apenas teve repor o que ele havia destruído dias atrás.

Ele olhava para todos ali com indiferença. Havia alguns rostos novos, mas nada que mudasse aquela cara fechada de quem não se importava com nada e nem com os demais. Sua personalidade e seus objetivos pareciam não terem mudado. Procurou um lugar para poder se sentar, puxar um cigarro do maço e acender. Esperava ele que as coisas não demorassem tanto para começar.

Convidado Qua Dez 25, 2019 7:27 pm

As Festas Chegaram.

ㅤㅤㅤㅤLilith estava longe de Second há meses, as coisas pareceram melhores e certas daquela forma, mas onde aquela mulher estava, sempre surgiria problemas. Não foi diferente no Japão.
ㅤㅤㅤㅤRyoko Hayashi, era uma empresária bem-sucedida aos olhos da sociedade oriental, contudo, comandava muito bem uma das vertentes da Yakuza e havia se encantado pela mulher ruiva que aparecera na região. Isso fez com que a russa não ficasse sem nada para seu filho e nem para si. Mas Lilith Bogard não era nenhuma santa e tinha costumes muito além da sociedade humana, talvez algo que poucos enxergavam e quando viam era tarde de mais e a compreensão disso espantava.
ㅤㅤㅤㅤE naquela noite de dezembro, após desligar o telefonema de Cassy, seus passos ficaram ainda mais incertos para sua nova namorada, Ryoko percebera a mudança de comportamento ou talvez quis perceber a verdade de seu comportamento.
ㅤㅤㅤㅤEram três da manhã, a porta do apartamento abriu, a russa passou com os calçados nas mãos, não queria que o barulho do salto acordasse seu filho, em principal, mas sabia que Ryoko estava ali e não estava querendo ouvir sermões naquele horário, torcendo para a mulher estar dormindo tentou fazer o mínimo possível de barulho.
ㅤㅤㅤㅤ— Você não vai mudar, não é, Lilith? - a voz da mulher veio da direita ao mesmo tempo que a luz da sala acendeu.
ㅤㅤㅤㅤA ruiva estacou e olhou para a namorada.
ㅤㅤㅤㅤ— Por que eu devo? - a russa respondeu estacando os passos para o quarto e se voltando para o ambiente iluminado.
ㅤㅤㅤㅤRyoko ficou sem reação para a resposta, engoliu em seco e falou.
ㅤㅤㅤㅤ— Pensei que você gostasse de mim.
ㅤㅤㅤㅤ— E gosto. Se não já teria ido embora, mas não pensava que você não gostasse de mim, já que está exigindo mudanças.
ㅤㅤㅤㅤ— Eu não sou sua babá, Lilith. Sou sua namorada, vim aqui ficar com você e tive que ficar tomando conta do seu filho enquanto você estava aonde?
ㅤㅤㅤㅤ— Mas eu não mandei você ficar com ele, a vizinha aqui da frente é a babá dele, você que deve tê-la dispensado.
ㅤㅤㅤㅤ— Sim, porque queria fazer uma surpresa para você quando chegasse, pensei que estava trabalhando e que logo estaria em casa.
ㅤㅤㅤㅤ— Desculpa por isso, não é um dia que você está disponível para aparecer, então fui curtir um pouco da noite já que estava pagando uma babá.
ㅤㅤㅤㅤRyoko suspirou e apagou o cigarro que já estava quase no fim e se levantou. Caminhou para a saída e estacou a poucos passos de Lilith Bogard a encarando.
ㅤㅤㅤㅤ— Pensei que com o tempo você mudaria, bastaria só minha companhia.
ㅤㅤㅤㅤA ruiva inclinou a cabeça levemente para um lado, um olhar ainda fixos na japonesa.
ㅤㅤㅤㅤ— Por que eu devo mudar? Eu sei quem você é, desde o momento que te vi e gostei. Nunca tentei impor nada para você ou fazer você ser diferente. Por que quer que eu mude?
ㅤㅤㅤㅤRyoko abanou a cabeça e não respondeu. Depois parou novamente na porta.
ㅤㅤㅤㅤ— Sei que vai para a América. Você não vai voltar, vai?
ㅤㅤㅤㅤ— Talvez. Mas meu filho precisa ficar com o pai dele também, Ryoko.
ㅤㅤㅤㅤA japonesa acenou positivamente e deixou o apartamento. Lilith suspirou, deixando num canto a sandália que carregava e caminhou para a janela do apartamento acendendo um cigarro. Seu corpo todo tremia, percebia pelos dedos que seguravam o fumo no momento que ela o levou aos lábios para tragar.
ㅤㅤㅤㅤJack Bogard acordou cedo, com passos incertos chegou no quarto da mãe, que é em frente do seu. A mulher ruiva estava dormindo, mas não demorou muito mais em seu sono ao sentir o peso do menino subindo em sua barriga.
ㅤㅤㅤㅤO cheiro de bosta também chegou no nariz da russa, que logo se colocou sentada e olhou para o menino que sentava no colchão.
ㅤㅤㅤㅤ— Papa, mamãe.
ㅤㅤㅤㅤ— E banho também, Jack. - ela disse sorrindo e tampando o nariz fazendo uma careta.
ㅤㅤㅤㅤO garoto riu e imitou o gesto que ela fazia.
ㅤㅤㅤㅤ— Você caga igual seu pai, espanta todos de perto com o fedor. - ela falou deitando ele na cama para tirar a fralda.
ㅤㅤㅤㅤ— Papai! - o menino gritou batendo as mãos.
ㅤㅤㅤㅤ— É! Seu pai, malandrinho. - ela puxou ele pra cima de seu colo dando beijos no rosto do menino.
ㅤㅤㅤㅤPegou a fralda embrulhada e foi com o garoto para o banheiro. Enquanto arrumava tudo para seu retorno em Second, a ruiva brincava com o filho, contando histórias sobre a pessoa que o menino havia sorteado no amigo oculto, sim, Jack Bogard também participaria da brincadeira. E Lilith viu uma oportunidade de falar mais uma história do pai para ele. Ainda mais que o mesmo estava agitando no aeroporto enquanto esperavam o voo.
ㅤㅤㅤㅤ— E você vai adorar rir com ele, vai ver. - ela disse fazendo gestos com a mão, com o menino sentado nas suas pernas.
ㅤㅤㅤㅤJack batia palmas e sorria, aparecia dentinhos minúsculos nas gengivas do garoto e isso era motivo para uma noite sem sono. Lilith também já havia comprado presentes para a pessoa que havia tirado, não podia deixar nada para fazer em Second, já que o voo chegaria em cima da hora para a festa.
ㅤㅤㅤㅤQuando chegara na casa de Cassy, boa parte das pessoas que haviam confirmado seu convite para participar da brincadeira estava ali, sempre faltava alguns cumprir horário, mas era normal. Ela mesma não tinha sido pontual naquele ano.
ㅤㅤㅤㅤ— Boa noite, pessoal! - ela disse sorrindo, com uma bolsa em cada ombro e um menino nos braços. - Cassy eu vou usar seu banheiro. - ela falou sobre o barulho e o cumprimento de alguns.
ㅤㅤㅤㅤJack tinha cagado no caminho do aeroporto até o prédio e ela precisava dar um banho nele. Seus olhos passaram e se demoraram no rosto de Keith. Mas logo ela se desvencilhou daquele olhar para cuidar dos seus afazeres com seu filho, entrando no banheiro com as bolsas e tudo.

Ʀμηηɩηɡ ᗯɩℓɗ ✪ کƭєεℓ ᗯѳℓƒ Qua Dez 25, 2019 11:41 pm

ㅤㅤㅤ“As pessoas falam para ele se acomodar, mas ele está pronto para partir. Deixando a preocupação dos outros de lado, o lobo solitário vai em seu caminho.
ㅤㅤㅤ— Não se preocupem. Todos os caminhos se conectam. Mais cedo ou mais tarde, nos encontraremos novamente.”
ㅤㅤㅤConversa ouvida numa roda de bar.

ㅤㅤㅤO Running Wild havia desaparecido. Na verdade, durante o ano, deu às caras em poucas vezes. Problemas, finanças, enfim… Terry Bogard havia entrado num ostracismo que não combinava com o seu perfil.
ㅤㅤㅤEm um determinado lugar de Southtown, numa residência humilde, três pessoas circundavam uma mesa, sentados e parecendo esperar um quarto integrante.
ㅤㅤㅤUma lourinha de cabelos longos, peitudinha e gostosa se dirigia aos outros dois:
ㅤㅤㅤ— Eu não acredito que ele vai aparecer. É praticamente impossível que tenha sido comunicado.
ㅤㅤㅤDo outro lado da mesa, havia outra loura, um pouco mais alta e de cabelos curtos.
ㅤㅤㅤ— Esperar o quê dele? Eu já sabia que isso aconteceria.
ㅤㅤㅤEntre as duas, um também louro, de cabelos curtos, sorria.
ㅤㅤㅤ— Relaxem… Ele sempre recebe a correspondência, seja onde estiver… Eu sei disso…
ㅤㅤㅤAnita, Anne e Rock, respectivamente. Resolveram marcar um encontro naquele Natal para fazer uma breve comemoração, afinal, aquele momento nunca havia acontecido antes. Anita continuou falando:
ㅤㅤㅤ— E eu não sei porquê só nós nos reunimos…
ㅤㅤㅤ— Ué? Por que somos os filhos dele? — questionou Rock.
ㅤㅤㅤ— Mas ele pode ser pai de mais uma meia dúzia por aí… — retrucou Anne. — Sem falar do Jack, filho com aquela outra lá.
ㅤㅤㅤ— Verdade… — ponderou o lutador.
ㅤㅤㅤAs horas iam passando e a espera deles ia chateando. Anita pegou a faca, o garfo e partiu pra cima da comida.
ㅤㅤㅤ— O que você tá fazendo, garota? — Rock tentou impedi-la.
ㅤㅤㅤ— Se eu esperar o “papai” aparecer pra comer, vou morrer de fome.
ㅤㅤㅤ— É isso mesmo. — emendou Anne, seguindo os passos da irmã.
ㅤㅤㅤRock pegou seu Smartphone e fez uma observação:
ㅤㅤㅤ— E ele ainda recebeu o convite do amigo oculto… Chegou aqui pra mim a notificação.
ㅤㅤㅤ— Esse amigo oculto é seletivo pra caramba, hein? Nunca chama todo mundo. — disse Anita.
ㅤㅤㅤ— Nem ligo. Sei que não sou muito bem-vinda com esse pessoal. — completou Anne.
ㅤㅤㅤ— Vocês gostam de arrumar um problema…
ㅤㅤㅤA porta daquele apartamento se abriu. O cheiro de estrada impregnou o lugar e aquela presença se mostrou para os demais.
ㅤㅤㅤ— Finalmente cheguei! — a mochila deu um baque surdo contra o assoalho.
ㅤㅤㅤ— PUTA QUE PARIU! QUAL É O SEU PROBLEMA? — gritou Anita.
ㅤㅤㅤ— Problema nenhum… A viagem foi longa. — disse o louro de quase 50 verões.
ㅤㅤㅤAnne e Rock ficaram quietos. A primeira com uma expressão nem tão agradável e o último com um sorriso traçado nos lábios.
ㅤㅤㅤ— Então já começaram a comer, né? — perguntou Terry, que já ia metendo o dedo no Chester, mas teve a mão de Anita com um safanão.
ㅤㅤㅤ— Vá lavar essa mão primeiro.
ㅤㅤㅤ— Eu preciso buscar o Jack. — ele retrucou.
ㅤㅤㅤ— Como? Ele está com a mãe. — disse Anne.
ㅤㅤㅤ— Eu sei… Hehehe…
ㅤㅤㅤ— Então você sabe da festa… — disse Rock.
ㅤㅤㅤ— Sei também… Qual de vocês receberam a notificação pra mim? — perguntou Terry, olhando para os três.
ㅤㅤㅤRock levantou o Smartphone e o pai continuou.
ㅤㅤㅤ— Quem eu tirei?...

ㅤㅤㅤJá rolava alguma música no local. Ele conhecia aquele caminho como a palma de sua mão, passara algumas noites ali. Não fazia ideia de como tanta gente caberia ali naquele apartamento. Com aquele sorriso característico no rosto, Terry se encontraria mais uma vez com aquela galera.
ㅤㅤㅤ— Finalmente...
ㅤㅤㅤMas aqueles rostos demonstravam tensão, outros traziam enfado. Pela primeira vez, o lobo viu uma festa de final de ano em que as pessoas não pareciam tão confortáveis em se reunir. Ele alçou uma de suas sobrancelhas e erguei as mãos com as palmas viradas para cima.
ㅤㅤㅤ— OH PORRA! POR QUE ESSAS CARAS DE CU?

Convidado Qui Dez 26, 2019 10:00 am

єlєтяic

Łaura ணatsuda

Giяl

ㅤㅤㅤ Noite de Natal.

ㅤㅤㅤ Os olhos da brasileira encararam Duck King, gostava dele irradiando felicidade, mas não conseguia entender de onde ele tirara aquela pose e nem quando ela deu a entender para ele que deveria parar de viver para sustentar ela e a filha.
ㅤㅤㅤ – Estou. Ainda não entendi. Quando na nossa relação eu deixei claro que você deveria me sustentar?
ㅤㅤㅤ Laura estava magoada, mas não queria ficar com aquilo pesando seu corpo naquela noite. A menina sorriu ao ver o pai, por algum motivo Rhonda adorava os cabelos de Duck, pois sempre esticava as mãos para puxar. Provavelmente por não ter protesto por parte de seu pai quando ela fazia isso. A garotinha foi facilmente para o colo do dançarino e a brasileira não protestou, já que usou o colo livre para ir buscar umas bebidas.
ㅤㅤㅤ – Já volto, nego. - ela falou para ele.
ㅤㅤㅤ Quando cruzava o pequeno espaço da sala para a cozinha, foi chegando mais gente na festa, uma atrás da outra, com um intervalo curto de tempo. Foi a voz do Lobo que fez Laura implicar com o amigo.
ㅤㅤㅤ – Porque a Cassy só vai liberar a bebida depois que todos chegarem e sempre tem os atrasadinhos. - ela retrucou o americano loiro com duas garrafas long neck nas mãos dando uma piscada pra ele.

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Łaura ணatsuda

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