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Mensagem  Ʀμηηɩηɡ ᗯɩℓɗ ✪ کƭєεℓ ᗯѳℓƒ Sáb maio 11, 2019 5:32 pm

Uma brasileira focada no objetivo que pode lhe custar a vida acaba reencontrando um velho americano viciado em lutas... O que vai rolar disso... Ninguém faz ideia...



Sem prazo de postagem!
Apenas Terry Bogard e Katarina Alves podem postar no evento.
Se o evento ficar por mais de 15 dias parado, poderá ser encerrado pela moderação.
Proibida a leitura para menores de 18 anos. Conteúdo inadequado, abordando violência, sexo explícito e drogas.
Terry Bogard inicia.

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Mensagem  Ʀμηηɩηɡ ᗯɩℓɗ ✪ کƭєεℓ ᗯѳℓƒ Sáb maio 11, 2019 5:36 pm



Segue o fluxo!

ㅤㅤㅤA notícia de que o Dark Palace Don Jon seria reformado pegou a população da cidade de 2nd South de surpresa. A imprensa chegou a fazer uma cobertura, mostrando os helicópteros de uma empresa privada pousando no descampado próximo que lá estava, trazendo alguns empresários que logo foram entrevistados no local. Nos jornais, mais euforia. O assunto parecia fazer esquecer a vida de merda que muitos cidadãos levavam ali.
ㅤㅤㅤSentado no vaso sanitário da sua casa, no miolo do National Park, Terry estava lendo o jornal do dia que sua filha havia comprado fosse lá por qual motivo. A manchete do periódico trazia a notícia sobre a reforma do Dark Palace estampada logo no topo. O louro passou daquilo sem importância, direto para as páginas de esporte. Terminado a cagada, levou a mão involuntariamente ao rolo de papel higiênico que, mais uma vez, estava vazio.
ㅤㅤㅤ— Caralho! — disse ele antes de começar a gritar. — SKYYYY… ANITAAA… SUAS VADIAS DO CARALHO! CADÊ A PORRA DO PAPEL HIGIÊNICO. TODA VEZ QUE EU VOU CAGAR É A MESMA MERDA… SKYYYYYY… PORRAAAAAAAAAAAAAAA!
ㅤㅤㅤTeve que levantar e lavar diretamente o rabo debaixo do chuveiro, sem aquele “prólogo” do papel, para tirar o “grosso” de merda. Aquilo deixava o vagabundo puto pra caralho, mas parecia não ter ninguém em casa.
ㅤㅤㅤ— Essas piranhas desgraçadas! Parece que essas bocetas comem papel higiênico. — dizia ele descendo a escada do segundo pavimento, com as pernas molhadas, após ter feito a higiene necessária, a fim de que não ficasse com o rabo todo cagado.
ㅤㅤㅤApenas o som do motor velho da geladeira ocupava aquela residência no meio do nada. Terry saiu para a clareira, com um cigarro entre os lábios, baforando
ㅤㅤㅤA vida em Southtown continuava a mesma merda. Tudo a mesma coisa. O louro procurava sempre algum biscate pra fazer, Anita estava ocupada com seus negócios e Lilith vivia bundeando por aí, também a trabalho, volta e meia carregando Jack consigo.
ㅤㅤㅤEra cedo ainda quando o Eterno Herói chegou no Pao Pao e topou com Bob Wilson, o gerente do lugar:
ㅤㅤㅤ— Fala aí, Bob! O que manda?
ㅤㅤㅤ— Começando os trabalhos e tu?
ㅤㅤㅤ— Procurando serviço…
ㅤㅤㅤ— Aqui em Southtown as coisas estão difíceis. Acho que as coisas vão melhorar para o outro lado. Viu as notícias?
ㅤㅤㅤ— Que notícias?
ㅤㅤㅤ— Uma empresa aí que chegou lá pra reformar o Dark Palace. Dizem que vão investir pesado na cidade lá. Capaz de gerar muitos empregos.
ㅤㅤㅤ— Hmmm… Parece que Southtown não chama mais a atenção de ninguém…
ㅤㅤㅤ— Claro… Apenas moleques marginais não conhecem a história desta cidade, Terry… O nome de um certo cara abusado, que jogou o dono do pedaço do alto do prédio, ainda é falado por muitos…
ㅤㅤㅤ— Que nada… Isso é lenda…
ㅤㅤㅤ— Nós ainda não morremos, Terry… Essa história continuará sendo contada por aí.
ㅤㅤㅤBob se referia a todo o arco que envolvia uma das maiores brigas de todos os tempos: Terry x Geese. Por duas vezes, no alto daquele monumento faraônico chamado Geese Tower, o louro mais novo havia derrotado o mais velho, com consequências severas para este. A última, fatal!
ㅤㅤㅤMas o vagabundo não colhia louros daquilo. Na verdade, a história de que um jovem matou o poderoso chefão só era de conhecimento da galera que o conhecia e de demais lutadores ao redor do mundo… A notícia sempre se espalhava no círculo. Muitos habitantes de Southtown encaravam tudo aquilo como uma cobrança do mundo crime, alguma coisa que Geese deveria ter deixado a desejar, por assim dizer. Porém, outra parcela da população continuava nutrindo aquela fantasia do super herói, tudo porque nas duas épocas em que o bendito Howard foi arremessado do alto de sua própria torre, houve um torneio em que o vencedor fora Terry Bogard. Enfim… o vagabundo não andavam por aí ostentando sorrisos por ter derrubado o cara que matou seu pai.
ㅤㅤㅤTerry saiu dali e foi procurar o que fazer em 2nd South, a cidade vizinha. Foi a pé até o metrô da West Subway e ficou marcando bobeira lá, esperando o giro do vigilante. O samango ficava andando de um lado para o outro e, como era um turno de baixo movimento, preferiam deixar apenas um funcionário tomando conta das roletas. Quando o trem desceu a superfície, Bogard esperou… esperou… contando o tempo da abertura e fechamento das portas. As portas se abriram e alguns passageiros saíram, dando lugar para aqueles que entravam. Foi quando ele pulou a roleta e saiu em disparado. O vigilante começou a apitar feito um louco, com um pouco de dificuldade em pular a roleta e ir no encalço de Terry. Mas assim que este entrou no vagão, as portas se fecharam, deixando o vigilante do lado de fora.
ㅤㅤㅤ— Velho… velho e fazendo arruaça. Que vergonha… — disse o vigilante.
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Mensagem  Convidado Dom maio 19, 2019 3:43 pm



Katarina Alves
em Second South
Corporação G



ㅤㅤㅤTrês ovos são jogados na frigideira quente, o barulho da fritura e o cheiro impregnam a cozinha. A mulher joga fatias de bacon na mesma panela e coloca uma tampa em cima, caminhando pelo cômodo, pega um prato e deixa próximo ao fogão. Segue até o coador de café e segurando o cabo vira o bule para despejar a bebida quente na caneca. De volta a panela com ovos e bacon, a morena mexe tudo ali, joga sal e espera mais alguns instantes, joga tudo no prato. Segurando a caneca de café numa mão e o prato em outra, a brasileira senta no sofá e começa a comer seu café da manhã.
ㅤㅤㅤKatarina Alves tinha que ir ao trabalho, mas recebeu um aviso de seus chefes para não ir a parte da manhã, o governo estava fazendo fiscalização nos funcionários sem vistos que estavam no país, com certeza com a clara intenção de prendê-los e depois deportação. A morena entrou legalmente ali, tinha visto de um mês, mas até então não fez a renovação do mesmo e também não saiu do país. Comendo a última refeição que tinha em casa, a mulher assistia a televisão, passava o noticiário da manhã.
ㅤㅤㅤO logo da corporação G chamou atenção da brasileira, ela sabia que a empresa estava montada num prédio em frente a lanchonete que Katarina trabalhava, mas não estava inteirada ainda com todas as atividades do lugar. E o que chamou atenção foi a chamada seguinte, onde o repórter relatava o desaparecimento de algumas pessoas, entre elas alguns homens com conhecimento marcial. Metade de sua comida já havia sido engolida, então a morena largou o prato e a caneca de café para ir atrás de seu aparelho de celular.
ㅤㅤㅤ── Estão fazendo de novo. - ela falou assim que a sua chamada foi atendida.
ㅤㅤㅤ── Já resolveu aceitar minha oferta? - a voz vinha através do aparelho.
ㅤㅤㅤ── Não vou seguir o que falou, Juri. É arriscado demais, mas preciso da sua ajuda, se eu conseguir achar essas pessoas ou descobrir onde estão transformando elas, posso provar o serviço sujo deles! - a brasileira falou olhando fixamente para a mulher que a encarava de volta.
ㅤㅤㅤAs duas estavam numa chamada de vídeo no whatsapp.
ㅤㅤㅤ── Então o que você precisa, Kat? - a coreana falava fazendo uma careta.
ㅤㅤㅤ── Reforço e equipamento. - a morena concluiu.
ㅤㅤㅤ── Certo. Cuidado. - a outra encerrou a chamada.
ㅤㅤㅤA tela do aparelho ficou escura, a brasileira desligou o celular e deixou dentro da residência, saindo em seguida. O resto da comida ficou sobre a mesinha da sala, assim como a caneca com o café já frio. A brasileira resolveu caminhar até o lugar que falavam na reportagem, apesar de estar na cidade há um tempo, Katarina nunca havia ido para aquelas bandas. Nem estava lembrada de ter ouvido falar do lugar.
ㅤㅤㅤO anúncio todo na televisão, era para a empresa angariar fundos para o início das obras, era sempre bom para os negócios ter patrocinadores para seus custos. Foi por isso que quando a mulher chegou no alto daquele morro, visualizou um local deserto, somente com fitas delimitando perímetros, onde não podia entrar na propriedade.
ㅤㅤㅤA brasileira não queria entrar no lugar, mas ficou intrigada em saber o que aquele ‘Dark Palace’ poderia oferecer para a corporação G? Eles já possuíam um prédio no centro da cidade, talvez ali seria a prisão e o laboratório? Onde começariam a transformar pessoas daquela cidade em armas para o exército?
ㅤㅤㅤA mulher ficou um tempo ali, observando e foi um folheto que o vento trouxe até seu tornozelo que tirou Katarina de seus pensamentos, ela abaixou-se e começou a ler. Era oferta de trabalho para a reforma do lugar e um endereço para ir pantear a vaga. A brasileira enfiou o folheto no bolso da calça, deu meia volta e começou a caminhar de volta para a cidade, precisava chegar a lanchonete.
ㅤㅤㅤEla tinha um passado curioso com aquela empresa, a suspeita quase confirmada, faltava provas para isso, que a corporação havia sequestrado o pai adotivo de Katarina e o transformado em um robô, uma arma de guerra. Teve um momento, em um torneio, que a brasileira participou. Que esta lutou contra um desses robôs, no alto de um dos prédios da corporação G. A mesma estava sendo perseguida pelos seguranças do lugar e ao chegar no terraço tinha lá o gigante Gigas para interceptá-la.
ㅤㅤㅤDurante a luta o robô parecia não querer ferir a mulher, Katarina venceu, mas também um dos capangas da corporação chegou ao terraço, abrindo fogo e acertando um tiro no braço da mulher. Logo, Gigas correu ao socorro da brasileira, desviando da mesma, o robô gigante entrou na frente do atirador e o levou consigo ao pular do prédio. Isso, esse sacrifício, aumentou a desconfiança que estava na cabeça da mulher, aquele robô era seu pai, Katarina Alves sentia isso e foi nesse dia que ela jurou acabar com aquela empresa, custasse o que fosse, ela passaria a vida toda empenhada a destruí-los.
ㅤㅤㅤ── Ainda bem que você chegou. - era a voz da dona despertando a atendente de seus devaneios.
ㅤㅤㅤ── Mas foram vocês que pediram para eu não chegar na hora. - ela falou intrigada.
ㅤㅤㅤ── Sim! E foi bom, os fiscais já passaram, espero que não voltem mais hoje, não tem como atendermos todos sozinhos! - a mulher caminhava apressada para a cozinha e apontava os pedidos e clientes que ainda faltava abordar.
ㅤㅤㅤDando de ombros, a brasileira começou o seu trabalho, entregando café, os pratos e pegando os novos pedidos de quem entrava na lanchonete. Mas não saia da cabeça da mulher o fato dos desaparecimentos. Mais uma cidade sendo alvo da corporação G, aquilo era imperdoável, todo o ódio que ela sentia veio atona de uma vez, fazendo a mulher ficar mais calada do que o costume.



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Mensagem  Ʀμηηɩηɡ ᗯɩℓɗ ✪ کƭєεℓ ᗯѳℓƒ Ter Jun 04, 2019 8:52 pm



Segue o fluxo!

ㅤㅤㅤTerry havia chegado na cidade de 2nd South e partido pra casa de uma menina desconhecida, numa área menos abastada da cidade que ficava no continente. Com 18 anos de idade, a garota morena de lábios carnudos e seios fartos estava trepando com um garoto negro altão, aparentemente com uns 1,95 metros de altura, magrelo, quando o vagabundo irrompeu na porta.
ㅤㅤㅤ— Que porra é essa, Mandy?
ㅤㅤㅤOs dois tomaram um susto, com o garoto pulando para um lado, enquanto a garota pulava para outro.
ㅤㅤㅤ— TERRY?! EU NÃO SABIA QUE VOCÊ IA APARECER…
ㅤㅤㅤO vagabundo meneou a cabeça, com os olhos fechados. Um total sinal de reprovação.
ㅤㅤㅤ— Você só quer saber de levar nessa boceta, né? — Terry disse e viu um maço de cigarros sobre uma cômoda, provavelmente do garoto, já que a moça não fumava.
ㅤㅤㅤEle pegou um cigarro do maço e levou aos lábios para fumar. Acendeu com o isqueiro que havia perto e, ao retirar o cigarro dos lábios logo em seguida, começou a falar enquanto gesticulava:
ㅤㅤㅤ— O bagulho tá tenso aí fora, negão! — Agora ele se dirigia para o garoto. — Sabe o que acontece com negros em série de brancos, né?
ㅤㅤㅤ— Sei sim, senhor…
ㅤㅤㅤ— O que acontece?
ㅤㅤㅤ— Morre depois do gordo!
ㅤㅤㅤ— Hollywood é escrota pra caralho, né? — retrucou o louro.
ㅤㅤㅤO vagabundo puxou uma cadeira para se sentar. A garota, Mandy, ficou naquela saia justa, sem saber o que dizer e o garoto, aparentemente “bem dotado”, tratou de colocar umas calças.
ㅤㅤㅤ— Foi procurar logo uma rola maior do que a minha, né Mandy? — Ele disse entre uma tragada e outra.
ㅤㅤㅤ— Você é casado, Terry! Não dá pra ficar te esperando. — respondeu receosa a garota.
ㅤㅤㅤ— Você tá certa… — ele concluiu — O que tem pra comer aí?
ㅤㅤㅤ— Derrick comprou uma pizza… Nós comeríamos depois…
ㅤㅤㅤ— Beleza… — Caminhou até onde estava aquele pacote de papelão e abriu. Era calabresa. Meteu a mão numa das fatias e começou a mastigar enquanto falava. — Me arruma uma grana pra eu ir para o Centro. Depois eu te pago.
ㅤㅤㅤ— Terry. — a garota arregalou os olhos, vendo Terry comer a pizza. Chegou a encarar o garoto pra fazer alguma coisa, mas o mesmo deu de ombros. Não queria arrumar treta com Terry Bogard. — Eu não tenho dinheiro… Toda vez você vem me pedir trocado pra ir pra não sei aonde… Eu não trabalho…
ㅤㅤㅤ— Garoto! — Terry se dirigiu a Derrick. — Quanto você pagou pra comer Mandy?
ㅤㅤㅤ— E-eu n-não p-paguei nada…
ㅤㅤㅤ— Para de ficar gaguejando, cara! Tô falando na moral contigo.
ㅤㅤㅤ— Paguei nada, senhor! — Derrick disse rápido.
ㅤㅤㅤ— Negão! Que porra é essa? Somos da mesma merda. Não sou cana. Não é porque sou branco que sou melhor que tu, rapá! Manda o papo.
ㅤㅤㅤ— Tô falando… paguei nada!
ㅤㅤㅤ— Então me empresta um dinheiro aí. Depois eu te pago.
ㅤㅤㅤE como é que Terry ia pagar ao garoto se ele nem o conhecia? Mais um migué do louro que dava certo. Mas o moleque havia “emprestado” o dinheiro mais no medo do que qualquer outra coisa. Terry não exibia qualquer expressão de brabão. Permanecia com aquela cara de paisagem que deixava qualquer um puto da vida.
ㅤㅤㅤ— Podem voltar a foder… Eu vou ver TV enquanto como a pizza. — disse ele metendo o dinheiro que dava bem mais do que a passagem no bolso e pegando o embrulho da pizza, se dirigindo a outro cômodo daquela pequena residência.
ㅤㅤㅤÉ óbvio que os dois jovens não conseguiram voltar a trepar com Terry há poucos metros dali, de costas, comendo a pizza toda e assistindo ao noticiário esportivo. Entretanto, como se mudasse da água para o vinho, ele se virou e fez um sinal para os dois, para ficarem quietos.
ㅤㅤㅤCom o dedo indicador sobre os lábios fechados, Bogard passou a caminhar sorrateiro pela casa, levando o último pedaço de pizza à boca e mastigando.
ㅤㅤㅤ— O que foi, Terry? — sussurrou Mandy.
ㅤㅤㅤ— Cale a boca, garota!
ㅤㅤㅤOs dois jovens ficaram assustados. O louro pareceu ter ouvido alguma coisa estranha e ficou atento, quando de repente…
ㅤㅤㅤ“BOOM”…
ㅤㅤㅤParecia a invasão das CIA, FBI e todo o serviço secreto da puta que pariu. Os samangos fortemente armados, com roupas especiais, entraram devastando a residência de Mandy. Ela e o garoto foram logo atingidos fatalmente por tiros que os caras disparavam em busca de Terry. O louro, que não era burro, já havia saído pelos fundos, vazado uma janela de madeira com o ombro, instantes antes de os caras começarem a devassa. Bogard caiu sobre um telhado da casa de um cachorro do vizinho, rolou e começou a correr, sem se preocupar com escoriações.

ㅤㅤㅤFoi numa lanchonete em que ele percebeu o rasgo na calça e marca de sangue. Naquela altura, não sabia se havia sido consequência de um tiro sofrido ou da loucura que fora pular de qualquer jeito, numa janela daquela altura. Ele procurou uma das mesas do lugar, apertando o local do ferimento e, quando foi atendido por uma das moças que trabalhavam ali, ele simplesmente disse:
ㅤㅤㅤ— Katarina está por aí? Se tiver… chame-a logo, por favor.
ㅤㅤㅤA moça só fez um sinal de positivo com a cabeça e saiu apressada, percebendo o ferimento no louro. Os donos da lanchonete olhavam espantados para o louro, não sabiam o que dizer, tampouco o que fazer ali. Aquilo poderia ser problemas para eles também. Terry ficou remoendo, querendo saber quem é e porque estavam em seu encalço. Seria algum contato da sua esposa? Poderia sim, já que ela tratava de vários serviços com um monte de vagabundo. Ou ele havia metido o piru onde não fora chamado? As possibilidades eram muitas ele só queria tratar daquele rasgo na perna.
ㅤㅤㅤNa TV da lanchonete, a notícia de uma casa que havia pego fogo estava sendo emitida. A reportagem dizia que fora por causa de um cigarro aceso que havia caído num tapete. Terry sequer dava atenção ao noticiário.
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Mensagem  Convidado Sex Jun 28, 2019 8:07 pm



Katarina Alves
em Second South
Corporação G



ㅤㅤㅤ── Para que você falou para fazer isso? - o cara tirava do refrigerador uma travessa grande com uma carne coberta no sal grosso.
ㅤㅤㅤ── Assim que eu terminar de preparar você vai ver. - Katarina retrucou e sorriu.
ㅤㅤㅤ── Hum. As outras coisas que pediu está ali. - o homem apontou sem muita fé no que a mulher dizia.
ㅤㅤㅤA morena tinha cismado de fazer uma comida que era de seu país ali na cozinha da lanchonete, já que vê todo dia aquele povo comendo de manhã ovos, bacon e massas. Resolveu fazer o cuscuz com carne de sol da sua região do Brasil.
ㅤㅤㅤO difícil era achar as mesmas coisas do seu país vendendo nos mercados ali naquele mundo diferente, principalmente de uma região específica. Mas ela escreveu os itens básicos que precisava, temperos eram conhecidos no mundo inteiro, impossível não achar, já a carne, Katarina pediu o pedaço do boi e fez ela mesma sua carne de sol, só que do modo mais rápido, deixando na geladeira coberta de sol grosso. Havia uma semana que a carne estava curtindo no sal aquele era um bom momento para preparar ela.
ㅤㅤㅤFoi o que absorveu atenção da brasileira por algum tempo do serviço naquele dia, ela não fazia ideia de que horas eram quando a novata que trabalhava servindo entrou exaltada na cozinha.
ㅤㅤㅤ── Katarina! Tem um homem querendo falar com você lá fora, americano. - a morena fez uma careta, desligando o fogo da pressão e puxando o avental para secar as mãos.
ㅤㅤㅤA garota tinha uma mania chata de ficar ressaltando toda hora a nacionalidade das pessoas, desde que soube que a lutadora não era americana, ficava toda hora falando sobre alguém e acrescentando, mas ele é isso, mas ele é aquilo.
ㅤㅤㅤ── Já falei para você parar com essa porra de avisar da onde são as pessoas! - ela jogou o pano num balcão. - Quando eu quiser saber, se eu já não souber, eu pergunto a pessoa. - Katarina saiu puta da cozinha para o salão, empurrando a pessoa pelo caminho.
ㅤㅤㅤMas seu mau humor que havia demorado passar e que reaparecera, assim que a garota abriu a boca na cozinha, sumiu ao ver de quem se tratava. Era impossível não reconhecer aquele homem, sempre o vira em cartazes e outdoors pela cidade, até conhecê-lo pessoalmente e perceber o quão Terry Bogard era simples e tranquilo.
ㅤㅤㅤ── Grandão! Quanto tempo. - ela vinha falando da cozinha, pegando as costas e o perfil do americano, até que terminou de contornar o balcão e parar em frente a ele. - Caralho! O que aconteceu com você?
ㅤㅤㅤEla viu a perna dele sangrando e parecia que estava todo sujo e suado. Uma aparência nada boa também. Katarina puxou o próprio cinto e apertou a cima do ferimento do loiro e olhou para os chefes.
ㅤㅤㅤ── Pega a porra daquela maleta que vocês vivem falando que existe aí, por que estão parados igual a idiotas?
ㅤㅤㅤA brasileira estava com o cabelo preso em um rabo de cavalo, por estar cozinhando, acabou tirando o avental deixando-o de lado e virou para a sonsa que havia seguido ela da cozinha para lá.
ㅤㅤㅤ── Pega lá uma bebida forte para ele, acho que tem uísque em algum canto lá da despensa, já vi. - ela pensou mais um pouco e completou. - Comida também, faz um prato do que eu estava preparando com pimenta e traz para cá.
ㅤㅤㅤDepois de dar toda aquelas ordens, a mulher começaria a olhar o ferimento da perna de Terry, caso ele não a impedisse e não demorou para a mulher, dona da lanchonete, chegar com a maleta de primeiros socorros. Katarina abriu de qualquer jeito, tirando gases e um vidro de água oxigenada, que servia para limpar ferimentos, despejou até encharcar o pano na mão e colocou sobre o ferimento e esfregou ao mesmo tempo para limpar. E continuaria fazendo o procedimento se não fosse interrompida até deixar a ferida limpa, tentando ver se precisaria ou não de pontos.



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Mensagem  Ʀμηηɩηɡ ᗯɩℓɗ ✪ کƭєεℓ ᗯѳℓƒ Sáb Jul 13, 2019 10:36 am



Segue o fluxo!

ㅤㅤㅤFinalmente Katarina aparecera e para Terry foi um alívio. Precisava tratar daquela merda de ferimento e não tinha recursos aparente por perto. O americano suspeitava de ter estado no lugar errado e na hora errada, mas não sabia de fato o porquê de terem ido lá naquele lugar e sobretudo, terem ido atrás dele.
ㅤㅤㅤ— AAAAAAAAAH… CARALHO, KAT! — Ele gritou quando ela amarrou o cinto sobre o ferimento.
ㅤㅤㅤTerry se deixou cair no acento em que estava, refém das mãos de Katarina que buscava os primeiros socorros para aquele ferimento. Olhou para a morena de relance, ali, cuidando de seus ferimentos e não perdeu a piada.
ㅤㅤㅤ— Já tivemos em situações melhores nessas posições, hein? Heheh… — E dava mais um grito por conta dos procedimentos adotados pela brasileira — AAAAAAAAH…

ㅤㅤㅤHoras mais tarde, já um pouco melhor e ainda na lanchonete onde a brasileira trabalhava, Terry tentou explicar à Katarina o que acontecera.
ㅤㅤㅤ— Kat! Do nada apareceu um monte de samangos fortemente armados, atirando para todo lado. Eu não tô devendo ninguém, não tenho me metido em furada com peixe grande. Muito estranho essa parada. E ele continuava relatando sobre o traje dos caras e tudo o mais, até se deixar cair numa reflexão — Mataram dois inocentes lá, porra! Dois inocentes, por minha causa? O que eu fiz?
ㅤㅤㅤTerry pegou um cigarro de um maço de um cliente que estava próximo, nem se deu ao trabalho de pedir. Também desconsiderou o fato de não se poder fumar dentro de estabelecimento. Ele estava estressado demais. Acendeu a porra do cigarro e danou a fumar e falar, como se estivesse em estado de choque por duas vidas que nada tinham a ver com a situação, terem pagado um preço por sabe-se lá o quê.
ㅤㅤㅤ— Kat! Essa porra não vai ficar assim. Sério. Eu vou descobrir que porra é essa que tá rolando, nem que eu esmague a cabeça de cada um até chegar lá.
ㅤㅤㅤA dona do estabelecimento fez questão de se aproximar do dois para reprová-lo sobre o cigarro. Com um aceno da mão trêmula, Terry pediu desculpas, jogando a guimba no chão para pisar sobre. Balançava a cabeça lentamente, em sinal negativo, como se não acreditasse no que havia acontecido.
ㅤㅤㅤ— Essa porra foi sacanagem, Kat… Na moral… Foi sacanagem…
ㅤㅤㅤEnquanto isso, na TV, a notícia de uma grande reforma no sul, bancada por uma empresa recém-chegada à 2nd South, era destaque.
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Mensagem  Convidado Dom Jul 21, 2019 11:21 am



Katarina Alves
em Second South
Corporação G



ㅤㅤㅤKatarina percebeu que havia somente um corte fundo na coxa do americano, mas não sabia dizer o que fizera aquilo, então começou a pregar um monte de curativos que pareciam pontos adesivos, apertando a carne para manter bem fechado o corte e colocando aquelas coisas pregadas ali. Quando terminou banhou uma daquelas toalhinhas de limpar machucado com água oxigenada e colocou sobre o corte com micróporos, assim não sairia fácil.
ㅤㅤㅤEnquanto o americano comia e bebia o que a novata havia trago para a mesa, a brasileira guardou as coisas e lavou as mãos, tirando o sangue que havia ficado ali, quando ela voltou para a mesa Terry já estava na segunda rodada de comida e a garrafa de uísque estava na metade, dando de ombros a morena também sentou a mesa e falou.
ㅤㅤㅤ— Não sei onde você cortou isso, mas está bem feio, acho que precisa dar pontos. - ela falou dando de ombros.
ㅤㅤㅤA lanchonete estava bastante cheia, mas a mulher continuou ali com seu amigo, queria entender o que havia acontecido e aguardou ele terminar de comer para poder entender o por que dele estar ali todo sujo e machucado daquele jeito.
ㅤㅤㅤA brasileira começou a desconfiar daquele papo do americano, aquilo estava muito parecido com a operação da corporação G, mas ela não podia entrar em detalhes sobre aquilo ali, no salão de atendimento da lanchonete, até por que tinha alguns funcionários da empresa no local, um deles ficou ainda mais suspeito de estar interessado no que o loiro falava, já que a morena reparou que ele veio para o balcão, mais perto dos dois com a desculpa de escolher rosquinhas doces.
ㅤㅤㅤ— Pode ser alguém querendo pressionar sua esposa, não? - Katarina sugeriu fazendo sinais com os olhos para Terry, na esperança que ele entendesse. - Soube que ela está mexendo com coisas pesadas na cidade.
ㅤㅤㅤAssim que falou a mulher puxou o copo do amigo e colocou o resto do uísque para ele. O pessoal ali em Slam Free Field, mediações que a brasileira residia, sempre estava comentando da mulher gostosa que parecia colocar os criminosos para trás na cidade, todos estavam caídos pela xota dela.
ㅤㅤㅤ— Você precisa descansar, vou pedir dispensa e levo você para minha casa, que tal? - era outro modo de tirar o amigo dali, para também falar para ele o que ela realmente pensava sobre aquele atendado.
ㅤㅤㅤAo dar essa sugestão, Katarina não esperou uma resposta, na esperança que o americano não achasse ela desinteressada no que lhe ocorrera. Mas que percebesse que ali não era o lugar para falar sobre aquilo, a brasileira foi até sua chefe, a que estava mais perto no momento, e falou que levaria ele para sua casa e faria turno duplo no dia seguinte para compensar a saída fora de horário.
ㅤㅤㅤE depois de tudo arranjado, assim como comida para levar embora dentro de uma sacola de alças, a mulher voltaria para onde estava sentado Terry Bogard, puxaria ele pelo braço, para colar envolta de seus ombros e serviria de apoio para ele caminhar até onde ela morava. Seria lento daquela forma, mas assim ele não forçava muito a perna evitando daquilo recomeçar a sangrar. Na orelha dele a morena sussurraria.
ㅤㅤㅤ— Precisamos ter cuidado.
ㅤㅤㅤKatarina Alves ainda temia que a operação de captura do lutador estivesse ativa e os dois pudesse ser emboscado no percurso. Aquela organização sempre tentou pegar os caras aposentados, aqueles que ao longo dos anos lutava menos em público e começava a ser esquecido pelos fãs. Ela conhecia a fama do lobo de aço, não estava surpresa da corporação querer ele como soldadinho dela.



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Mensagem  Ʀμηηɩηɡ ᗯɩℓɗ ✪ کƭєεℓ ᗯѳℓƒ Seg Ago 05, 2019 9:09 pm



Que pica, hein?!

ㅤㅤㅤKatarina era uma mulher das ruas, não era boba, tinha malícia e o vagabundo sabia reconhecer isso. Foi exatamente por isso que foi direto à lanchonete dela e não a outro lugar. De fato, para nós do lado de cá, saber que Terry já havia se relacionado com um monte de mulheres maliciosas é fácil, difícil era ele saber o que essas mulheres faziam a metade. A sua própria esposa, que ele mal achava que apenas fazia alguns serviços para Keith e havia ganhado uma má fama por algumas bocas da cidade, sequer suspeitava que as atividades de Lilith Skyamiko iam muito além do que ele simplesmente imaginava. As coisas são assim, se não é todo mundo que sabe cada canto que aquele Lobo Selvagem erra, não é ele que vai saber tudo o que cada um faz da sua vida por aí. A única coisa que ele sabia sobre Katarina foi o que a mesma havia lhe contado, um passado tão duro quanto o seu próprio e, exatamente por isso, também pela disponibilidade de encontrá-la, que ele acabou parando naquela lanchonete.
ㅤㅤㅤ— Hmmm…
ㅤㅤㅤEle percebeu o sinal dado pela mulher. Percebeu que havia um samangote interessado demais no que eles conversavam e acabou dando corda para o que “Kat” emendava.
ㅤㅤㅤ— Aaah… A Sky? Que nada! Faz alguns serviços burocráticos para o Keith… Nada mais… As pessoas que falam demais.
ㅤㅤㅤEle estava fodido de cansado e estava ali a morena cheia de cuidados. O louro fez apenas um aceno positivo com a cabeça, assentindo quanto a ir para a casa dela. Ficou observando o samangote pelo rabo de olho, pra saber qual era a do cara, o bagulho estava começando a ficar tenso e ele não sabia o porquê.
ㅤㅤㅤQuando a mulher passou o braço do lutador em torno de seu pescoço para ajudar a carregá-lo, a mão dele ficou pendurada por sobre um dos ombros dela, pendendo os dedos. Terry fez questão de fazer uma piadinha enquanto buscava o peito da brasileira com a mão.
ㅤㅤㅤ— Oh… Oh… Mais um pouco e eu pego o teu peito…
ㅤㅤㅤEntão a mulher foi falar no ouvido dele a respeito de algo que ele logo já achou que fosse putaria, mas aquele “Precisamos ter cuidado” o levou a tempos ruins do passado. Será que depois de velho ia ter que ficar bancando uma de gato e rato pela cidade? Mais um motivo pelo qual não gostava de ficar muito tempo numa cidade só.
ㅤㅤㅤ— Mas que merda, hein?
ㅤㅤㅤAntes de virarem o quarteirão que dava acesso à área onde Katarina morava, Terry parou o passo, fez um sinal para a morena e disse:
ㅤㅤㅤ— Eles estão aqui, Kat… O bicho vai pegar…
ㅤㅤㅤNas sombras de pilastras e postes de iluminação, com um olhar mais atento, via-se silhuetas de homens que não costumavam aparecer por aquelas redondezas. Alves e Bogard estavam cercados…
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THE UNDERGROUND Empty Re: THE UNDERGROUND

Mensagem  Convidado Qua Ago 21, 2019 8:16 pm



Katarina Alves
em Second South
Corporação G



ㅤㅤㅤKatarina sabia que a corporação não estava atrás dela e nem sabia onde esta morava. Mas não duvida que estavam armando uma emboscada para Terry ali, a sorte era que a lanchonete ficava na quinta avenida, a mais movimentada da cidade. Quando o americano estacou os passos e alertou a brasileira sobre as pessoas, ela se fez de besta, mostrar desespero naquele momento não iria ajudar, ela mesma sabia por experiência.
ㅤㅤㅤ— Como está sua perna?
ㅤㅤㅤEla perguntou olhando para ele e tirando o braço dele do ombro para abaixar na frente dele e fingir que estava amarrando o cadarço do calçado de Terry. Para ninguém desconfiar que os dois sabiam dos caras de tocaia.
ㅤㅤㅤ— Tenho uma ideia. - a brasileira cochichou de volta ao se levantar e colocaria novamente o braço dele envolta de seu pescoço, esperando que o mesmo acompanhasse seu raciocínio.
ㅤㅤㅤKatarina passaria direto, sem virar a esquina, seguiria para uma loja de departamentos que havia por ali, era bem chique o lugar, ela mesma só vira a fachada da calçada, mas agora era importante não ficar marcando bobeira.
ㅤㅤㅤ— Você tem que mudar de roupa. - era o que a mesma falaria na orelha do amigo.
ㅤㅤㅤProvavelmente os caras tinha as características de Terry, só assim para eles fazerem aquele cerco tão rápido onde o mesmo se encontrava, tudo passava embolado na mente da morena, ela estava com medo, aquilo tudo podia revelar quem ela era, mas não podia deixar aquele cara na mão. O conhecia a pouco tempo, mas sabia o quão gente boa ele era e se a corporação que estivesse armando aquele furdunço, com certeza não seria bom o destino que eles reservavam para Terry Bogard.
ㅤㅤㅤCaso ambos já estivessem na loja, a brasileira o levaria para um provador, dentro do mesmo o faria esperar, sentando-o em um banco que era usado para colocar roupas. Andaria pela loja sozinha, pegando outra camisa, uma verde com estampa e uma outra jaqueta, toda cinza com capuz.
ㅤㅤㅤCaminharia apressada para o trocador, estacando ao ver um par de tênis, pegou o mesmo e se enfiou de volta onde estaria o americano.
ㅤㅤㅤ— Aqui! - Katarina estenderia para ele as peças. - Precisa de ajuda? - a preocupação era que o ferimento da perna voltasse a sangrar.



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Mensagem  Ʀμηηɩηɡ ᗯɩℓɗ ✪ کƭєεℓ ᗯѳℓƒ Dom Ago 25, 2019 12:05 pm



"Turnover"

ㅤㅤㅤFelizmente Katarina não estava de boreste. O clima da cidade estava pesado, porém completamente alheio às pessoas que transitavam para um lado e outro. Os caras suspeitos que estavam em pontos estratégicos não demonstravam fazer uma emboscada, exatamente para não chamar atenção para aqueles que tocavam suas vidas como se amanhã fosse mais um dia para pagarem suas contas.
ㅤㅤㅤ— Porra… Achei que fosse me pagar um boquete em plena 5th Ave. — o louro disse assim que Katarina arriou para fingir mexer no cadarço do calçado dele.
ㅤㅤㅤTerry se deixou ser conduzido logo em seguida. A brasileira tinha sagacidade nas ruas e por isso ele confiou na mulher. Tinha os “atalhos da quadra”, como dito nos Streets (streetbasket) da vida. Ela acabou o levando para uma loja que havia a poucos metros dali, onde os vendedores e alguns clientes se espantaram ao vê-los.
ㅤㅤㅤ— Caralho! Isso vai dar merda.
ㅤㅤㅤKatarina andou de um lado para o outro enquanto o Lobo ficou sentado dentro do provador, esperando a mulher trazer um monte de peças de roupas novas. Ele sabia que ela estava certa, mas aquela demora de Terry ferido naquela área, aliado ao fato de Katarina ir e voltar dentro da loja, acabou levantando preocupações da gerente local. Assim que a brasileira ofereceu ajuda ao Lobo, a cortina do provador correu e uma mulher esguia e bem-vestida disse:
ㅤㅤㅤ— Por favor! Saiam da loja! Não queremos problemas aqui e vocês dois estão fedendo a confusão. Podem deixar as roupas aí e sair.
ㅤㅤㅤO pouco que conhecia do temperamento da amiga, Terry não esperou que Katarina se manifestasse. Ele se apoiou na parede do provador para se levantar e falar para a representante daquela loja:
ㅤㅤㅤ— Alright! Não queremos arrumar confusão pra ninguém. Mas precisamos ao menos de sair pelos fundos.
ㅤㅤㅤA mulher franziu o cenho numa expressão vincada, mostrando que a princípio não gostara nada da ideia de ajudar “criminosos”, até olhar direito para o louro e reconhecê-lo.
ㅤㅤㅤ— Terry Bogard… Provavelmente se envolveu em alguma briga séria e veio parar aqui na minha loja pra arrumar refúgio… — a mulher olhou para Katarina de cima abaixo com certo desdém e voltou a se dirigir ao americano — Confusão por causa de mulher… Daqui a pouco essazinha aí está de barriga também… Tudo bem… Eu levo vocês até a área de expedição. Espero não ter problemas com ninguém destruindo a minha loja por causa disso.
ㅤㅤㅤO louro fez um aceno positivo com a cabeça e agradeceu, segurando a mão da amiga para que não se enfezasse. Logo, esperaria Katarina ajudá-lo a sair dali, seguindo a gerente da loja que os levaria a uma área que daria ao corredor traseiro, geralmente usado para a chegada de mercadorias das lojas de um dos lados daquela avenida.
ㅤㅤㅤ— Caralho. Eu me fodi de bobeira…
ㅤㅤㅤFoi quando ele viu que os dois estavam cercados em cada saída daquele corredor. As ruas principais estavam além dos caras que se posicionavam de um lado e de outro. Eles se aproximavam a passos lentos, sem dizer uma palavra. Terry se desvencilharia do apoio de Katarina e lhe dirigiria a palavra:
ㅤㅤㅤ— Kat! Esses caras estão atrás de mim. É melhor você meter o pé porque eu vou ter que apelar aqui…
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